A socialite paulista Margareth Costa Carvalho é acusada por um joalheiro de dar um calote de R$ 40 milhões ao não pagar por joias exclusivas e se recusar a devolvê-las. No processo que corre na Justiça de São Paulo, ela alega que tudo está quitado e que algumas das peças são falsas.
Alvo do processo movido pelo joalheiro Marcelo Assad Scaff Filho, Margareth Costa Carvalho mora em uma casa de dois mil metros quadrados, com aposentos folheados a ouro, na Grande São Paulo. Na companhia da filha, ela costuma viajar à Europa para assistir desfiles de moeda em destinos luxuosos.
As peças que levaram ao processo foram encomendadas por Carvalho para serem usadas na semana de moda em Sardenha, na Itália. A alegação de Marcelo Scaff Filho é a de que os itens, que estavam com ela sob um contrato de consignação, nunca foram pagos.
A defesa da socialite alega que o joalheiro havia se recusado a emitir uma nota fiscal para não pagar imposto e, por isso, havia optado pela consignação. Mensagens de áudio obtidas pelo Fantástico, no entanto, indicam o contrário. “Marcelo, manda as minhas consignações hoje, tá? Eu tô cansando de pedir pra você”, diz uma das gravações de Margareth.
Segundo Marcelo Scaff, na volta da viagem à Itália, a socialite começou a alegar que o valor das joias estava errado. O joalheiro havia substituído a nota de consignação por uma nota fiscal de venda de joias. Na consignação, o consumidor fica com o produto para experimentá-lo e pode devolvê-lo ao dono.
“Ela foi informada de que, quando chegasse da Itália, teríamos um prazo de 99 dias para lançar a nota fiscal de venda no valor correto”, diz o joalheiro.
Quando a cobrança começou a ser feita, Margareth começou a acusar Marcelo Scaff de usar falsificações nas joias. Ela afirmava que apenas faria o pagamento após a substituição das peças.

