Close Menu
  • Inicio
  • Últimas Notícias
  • Acre
  • Polícia
  • Política
  • Esporte
  • Cotidiano
  • Geral
  • Brasil
Facebook X (Twitter) Instagram WhatsApp
Últimas
  • Gabriela Câmara diz que Antônia Lúcia sofre de problemas psicológicos e “não aceita ajuda”
  • Engenheiro é preso durante operação que investiga licitações irregulares em cidades do Acre
  • Estado inaugura sala de acolhimento para vítimas de violência na Delegacia da Mulher em Cruzeiro do Sul
  • “Cadê a vagabunda?”: Antônia Lúcia invade plenário de Câmara à procura de suposta amante do marido; veja vídeo
  • Brancos ganham R$ 1,6 mil a mais que pretos no Acre, aponta IBGE
  • Última superlua de 2025 ilumina o céu nesta quinta-feira
  • Nutricionista de 48 anos se torna 1ª mulher faixa-preta em jiu-jítsu no Juruá
  • EUA alertam cidadãos americanos para deixar Venezuela “imediatamente”
  • Operação prende 12 faccionados no Acre e em Mato Grosso
  • Detran-AC convoca proprietários de mais de 400 veículos em Rio Branco e Cruzeiro do Sul para evitar leilão
Facebook X (Twitter) Instagram
O Juruá Em TempoO Juruá Em Tempo
sexta-feira, dezembro 5
  • Inicio
  • Últimas Notícias
  • Acre
  • Polícia
  • Política
  • Esporte
  • Cotidiano
  • Geral
  • Brasil
O Juruá Em TempoO Juruá Em Tempo
Home»Acre

Rastreabilidade bovina avança no Brasil, mas há desafios para o Acre

Por Redação Juruá em Tempo.31 de outubro de 20253 Minutos de Leitura
Compartilhar
Facebook Twitter WhatsApp LinkedIn Email

Por trás de toda inovação, há sempre a dúvida sobre quem arcará com os custos. No caso da rastreabilidade bovina, não é diferente. Lançado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) em 2023, o Plano Nacional de Identificação Individual de Bovinos e Búfalos (PNIB) pretende revolucionar o controle sanitário e comercial da pecuária brasileira ao rastrear, individualmente, todo o rebanho nacional até 2033 — o maior rebanho comercial do mundo.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil possui mais de 238 milhões de cabeças de gado, distribuídas entre propriedades de diferentes portes e sistemas de produção. A maior parte, porém, está nas mãos de pequenos e médios produtores, o que torna a implantação do programa um desafio complexo e de alto custo.

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) avalia que a inclusão desses criadores é um dos principais obstáculos para o sucesso do plano. O investimento necessário em brincos eletrônicos, equipamentos de leitura e registro de dados pode pesar no orçamento de quem trabalha com margens apertadas, especialmente nas regiões mais distantes dos grandes centros.

Apesar das dificuldades, especialistas afirmam que a rastreabilidade é inevitável e representa um avanço importante para a competitividade da carne brasileira. O sistema permitirá acompanhar a origem e o histórico sanitário dos animais, fortalecendo a imagem do país nos mercados internacionais e atendendo às exigências de países importadores que priorizam produtos com garantia de procedência e sustentabilidade.

Além dos ganhos comerciais, o PNIB também deve aprimorar o controle de doenças e a gestão do rebanho, facilitando o trabalho de vigilância sanitária e a adoção de práticas mais sustentáveis. Ainda assim, o ritmo de adesão tende a ser lento, especialmente entre pequenos pecuaristas que dependem de apoio técnico e financeiro para se adequar às novas regras.

O governo federal promete oferecer ferramentas digitais e incentivos para facilitar a transição, mas o setor ainda cobra definições claras sobre o custeio e sobre a integração das bases de dados entre estados e instituições.

Se bem executado, o plano pode colocar o Brasil na vanguarda da rastreabilidade global. Porém, até lá, o desafio será equilibrar inovação, custo e inclusão, garantindo que o avanço tecnológico alcance também os produtores que estão na base da pecuária nacional.

No Acre, o principal desafio a ser superado guarda relação com a regularização fundiária e com a regularização ambiental. A maior parte dos pecuaristas tem até 100 cabeças de gado em uma propriedade ainda não reconhecida formalmente, onde pratica a pecuária de cria. Dessa forma, a rastreabilidade, como instrumento de exigência mercadológica, fica comprometida no Acre. Caso seja aplicada, da forma e no ritmo como a política fundiária e a regularização ambiental estão sendo executadas no Acre, a rastreabilidade pode travar a atividade pecuária na região.

Fonte: Agro Estadão.

Por: redação.
Facebook X (Twitter) Pinterest Vimeo WhatsApp TikTok Instagram

Sobre

  • Diretora: Midiã de Sá Martins
  • Editor Chefe: Uilian Richard Silva Oliveira

Contato

  • [email protected]

Categorias

  • Polícia
© 2025 Jurua em Tempo. Designed by TupaHost.
Facebook X (Twitter) Pinterest Vimeo WhatsApp TikTok Instagram

Digite acima e pressione Enter para pesquisar. Pressione Esc cancelar.