Um levantamento do estudo Desafios da Gestão Municipal (DGM) avaliou as 100 maiores cidades brasileiras com base no Índice de Desenvolvimento das Grandes Cidades (IDGM), que mede fatores ligados à educação, saúde, segurança e saneamento/sustentabilidade.
Essas cidades reúnem 38,6% da população nacional, o que representa cerca de 78,3 milhões de pessoas, e concentram 44,2% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, o equivalente a R$ 4 trilhões em 2021. Além disso, possuem PIB per capita 12,5% superior à média nacional e abrigam mais da metade dos empregos brasileiros.
Entre as cidades avaliadas, Rio Branco figura na 89ª posição, mostrando que a capital acreana ainda enfrenta desafios em áreas fundamentais da qualidade de vida. Embora o estudo não detalhe os critérios específicos da colocação, o resultado indica a necessidade de maiores investimentos em saúde, educação, segurança e infraestrutura urbana.
O levantamento também mostrou mudanças expressivas em outras regiões do país. São José dos Pinhais (PR) subiu 42 posições, Cascavel (PR) avançou 37 e Vitória da Conquista (BA) ganhou 26. Em contrapartida, Carapicuíba (SP) caiu 37 colocações, Uberaba (MG) perdeu 23 e Bauru (SP) recuou 20.
Entre as capitais, Florianópolis (SC), que tradicionalmente lidera o ranking, caiu 14 posições, enquanto o Rio de Janeiro (RJ) apresentou o maior avanço, subindo 12 colocações.
De acordo com o DGM, os resultados destacam a necessidade de ações mais direcionadas por parte dos gestores públicos, com foco em planejamento urbano, melhoria dos serviços básicos e políticas sociais integradas. Para cidades como Rio Branco, o estudo serve como um alerta e também como oportunidade para reavaliar estratégias e buscar avanços na qualidade de vida da população.

