O Acre deu mais um passo importante rumo ao fortalecimento do seu agronegócio. Após negociações entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e autoridades da Colômbia e do Chile, o estado se prepara para iniciar a exportação de carnes e outros produtos de origem animal para os dois países sul-americanos.
Com o status de zona livre de febre aftosa sem vacinação e peste suína clássica, o Acre se destaca como um dos poucos estados brasileiros com duplo reconhecimento sanitário internacional. O título, concedido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), garante mais credibilidade e abre portas para novos mercados exigentes quanto ao controle de doenças.
A missão oficial do Mapa, liderada pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luís Rua, discutiu medidas para facilitar o intercâmbio agropecuário entre os países. Entre os temas tratados estão a regionalização da exportação de carne de aves, a certificação eletrônica de proteínas animais e bebidas, além da atualização de documentos para o envio de frutas, como o mamão papaia.
Outro avanço importante veio com a autorização da Colômbia para a entrada da farinha de sangue bovina brasileira, utilizada na alimentação de animais domésticos. O país, com mais de 52 milhões de habitantes e alto número de pets, representa um mercado estratégico para o Brasil só em 2024, as exportações brasileiras para a Colômbia somaram US$ 863 milhões.
Com a nova etapa de negociações, o Acre se posiciona como referência no agronegócio sustentável e competitivo, ampliando as possibilidades de investimento e geração de renda.
O reconhecimento reforça o potencial do estado no comércio exterior e o compromisso com a qualidade dos produtos acreanos.

