O Acre atingiu 333 mil pessoas trabalhando, o maior número em mais de uma década, segundo dados divulgados pelo IBGE na última sexta-feira (14). A taxa de desemprego ficou em 7,4%, o que representa cerca de 27 mil pessoas procurando trabalho.
O levantamento mostra que o estado tem 661 mil moradores em idade ativa. Desse total, 360 mil participam da força de trabalho e 301 mil não estão trabalhando. O setor privado chegou a 155 mil trabalhadores, sendo 90 mil com carteira assinada. No serviço público, são 74 mil empregados, e outras 152 mil pessoas atuam de forma informal.
No terceiro trimestre, metade da população do estado estava ocupada, e a renda média mensal subiu para R$ 2.795, quase 10% a mais que no trimestre anterior.
Outro estudo do IBGE, o Cempre, aponta que as empresas do Acre também registraram avanços. Em 2023, o salário médio real nas organizações cresceu 7,5%, chegando a R$ 3.453,90. O estado terminou o ano com 25.547 empresas, 5,7% a mais que em 2022, somando mais de 186 mil pessoas empregadas.
O governo estadual comemorou os resultados. O governador Gladson Cameli afirmou que os números refletem o fortalecimento da economia e destacou ações de desburocratização, como o trabalho da Sala do Empreendedor e da Juceac, que têm facilitado a abertura de novos negócios. Segundo ele, o objetivo é manter um ambiente favorável para quem quer empreender e gerar renda no Acre.


