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Brasil tem recorde de mortes infantis evitáveis por vacina desde 2015

Por Redação Juruá em Tempo.3 de novembro de 20254 Minutos de Leitura
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O número de bebês e crianças menores de cinco anos que morreram por doenças evitáveis pela vacinação teve um novo salto no Brasil em 2024, segundo o SIM (Sistema de Informações sobre Mortalidade), do Ministério da Saúde, que divulgou os dados preliminares do ano passado nesta segunda quinzena de outubro.

No ano passado foram 48 óbitos classificados nessa categoria, um crescimento pelo terceiro ano consecutivo. Em comparação a 2021, quando foram registradas 15 mortes nessa mesma faixa etária, houve uma alta de 220% —o que coincide com um período de queda das coberturas vacinais. Houve uma recente recuperação desses índices, mas ainda abaixo das metas.

Um detalhe importante é que em 2020 e em 2021, por causa do uso de máscaras e isolamento social, todas as doenças de transmissão respiratória registraram queda de casos e mortes.

A alta do ano passado fica ainda maior quando comparada apenas com o número de mortes de bebês menores de um ano, um estrato em que houve um salto de 277% em dois anos.

Coqueluche lidera

A principal responsável por essas mortes infantis foi a coqueluche, uma doença que não matava crianças no Brasil desde 2021. Ela é uma infecção respiratória, causada pela bactéria Bordetella pertussis, mas que pode ser prevenida com a vacinação.

Os bebês devem receber três doses da vacina pentavalente, aos 2, 4 e 6 meses de idade; enquanto as grávidas devem ser imunizadas com a DTPa em todas as gestações, para proteger os recém-nascidos.

“Esse dado é muito preocupante porque é uma situação que vem da baixa cobertura vacinal”, diz Juarez Cunha, diretor da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações) e integrante do Departamento Científico de Imunizações da SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria).

Em 2024, segundo o Observatório de Saúde na Infância, o número de casos aumentou mais de 1.200% no Brasil: foram pelo menos 2.152 registros da doença entre crianças menores de 5 anos de idade, que são as mais vulneráveis a complicações. Isso é mais do que a soma dos cinco anos anteriores.

“A coqueluche não foi um problema só no Brasil, mas o mundo inteiro vivencia uma alta a partir de 2023. Era esperado um aumento aqui, e por isso era fundamental termos coberturas melhores. A principal estratégia para proteger da doença é vacinar a gestante e o bebê”, reforça Juarez.

Causas das mortes evitáveis por vacina (0 a 4 anos):

  • Coqueluche – 21 mortes
  • Tuberculose do sistema nervoso – 13
  • Meningite bacteriana – 9
  • Tuberculose miliar – 2
  • Difteria – 1
  • Caxumba – 1
  • Doenças virais congênitas – 1

Todas essas doenças possuem vacinas disponíveis no calendário básico de imunização do país e são disponibilizadas gratuitamente nos postos de saúde dos 5.570 municípios brasileiros. Veja aqui o calendário completo disponível pelo SUS.

Números subestimam outras doenças

Para Juarez Cunha, os dados classificados como evitáveis por vacinação no SIM são subestimados, já que eles não contam doenças com vacina, como covid e influenza. “Essas duas deveriam também ser consideradas porque são imunopreveníveis”, diz.

O UOL consultou os dados de influenza e viu que 116 crianças de 0 a 4 anos morreram em 2024, mas elas não são óbitos classificados como evitáveis por vacinação. Já a covid-19 entra em uma conta de demais infecções, tornando impossível saber o número exato pelo SIM.

Juarez cita que os números em alta são reflexo direto das quedas de coberturas vacinais, que reduziram de forma alarmante entre os anos de 2019 e 2021, e depois melhoraram a partir de 2022. “Mas ainda temos muitas delas em baixa. A vacinação contra influenza só atingiu 50% do público-alvo de gestantes”, diz.

Essas coberturas de vacinas só agora, em 2023 e 2024, começaram a melhorar. Além disso, tivemos períodos de falta da vacina, como a BCG [que protege contra formas graves da tuberculose]. E ainda convivemos com a desinformação, que impacta não só as vacinas de rotina, como as campanhas de imunização. Tudo que a gente está vendo agora só reforça a necessidade de realizar as imunizações, ter taxas elevadas não só nas crianças como nas gestantes.
Juarez Cunha

Sudeste e Sul lideram

Ao todo, 17 estados e o Distrito Federal registraram mortes evitáveis por imunização em 2024, com uma curiosidade: apesar de serem regiões com menos mortes por causas evitáveis em geral, Sul e Sudeste lideram as mortes de menores de cinco anos sem vacinação, com 12 e 16 casos no passado, respectivamente.

  • São Paulo – 7 mortes
  • Amazonas – 5
  • Rio de Janeiro – 5
  • Paraná – 5
  • Santa Catarina – 5
  • Minas Gerais – 4
  • Pará – 3
  • Maranhão – 2
  • Pernambuco – 2
  • Rio Grande do Sul – 2
  • Roraima – 1
  • Piauí – 1
  • Ceará – 1
  • Distrito Federal – 1
  • Sergipe – 1
  • Bahia – 1
  • Mato Grosso do Sul – 1
  • Mato Grosso – 1
Por: UOL.
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