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Brasileiro que ameaçou Trump é alvo de operação da Polícia Civil após alerta do Serviço Secreto americano por ‘extremismo’

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou, nesta quinta-feira, a Operação Sentinel para investigar um caso de extremismo violento com motivação ideológica e racista. A ação, conduzida pela Divisão de Prevenção e Combate ao Extremismo Violento (DPCEV), foi desencadeada após um alerta do Serviço Secreto dos Estados Unidos sobre ameaças enviadas por um brasileiro a autoridades do país.

Brasileiro que ameaçou Trump é alvo de operação da Polícia Civil do DF após alerta do Serviço Secreto americano por 'extremismo violento'
Brasileiro que ameaçou Trump é alvo de operação da Polícia Civil do DF após alerta do Serviço Secreto americano por ‘extremismo violento’ — Foto: Divulgação/Polícia Civil

De acordo com informações divulgadas pela CNN, o presidente Donald Trump está entre as autoridades ameaçadas pelo brasileiro.

Um mandado de busca e apreensão foi cumprido em Goiânia (GO) com o objetivo de coletar provas, identificar conexões com possíveis grupos extremistas e prevenir a ocorrência de atos violentos no Distrito Federal, segundo a polícia.

Durante a diligência, foram apreendidos documentos, incluindo um caderno com anotações que indicavam o plano do investigado de tentar entrar nos Estados Unidos via Guatemala. No local, agentes também encontraram uma parede rabiscada com a frase “shoot to kill” (atire para matar).

O suspeito é apontado como autor de mensagens eletrônicas com conteúdo de ódio racial e antissemitismo, além de ameaças direcionadas a autoridades estrangeiras.

Ele também teria enviado e-mails com teor discriminatório a diversas autoridades do governo americano. No dia seguinte ao envio das mensagens, deslocou-se até a Embaixada dos Estados Unidos, em Brasília, carregando uma mala, mas foi impedido de entrar pela equipe de segurança.

O caso chegou à PCDF após comunicação do Serviço Secreto dos EUA ao Laboratório de Inteligência Cibernética do Ministério da Justiça e Segurança Pública, que repassou as informações à corporação no fim de outubro.

A operação contou com apoio do Núcleo de Enfrentamento à Discriminação do Ministério Público do Distrito Federal, da Polícia Civil de Goiás e do Laboratório de Operações Cibernéticas do Ministério da Justiça e Segurnça Pública (MJSP). Segundo a PCDF, a medida tem caráter preventivo e investigativo e busca impedir a propagação de discursos de ódio e condutas extremistas que representem risco à paz social no Distrito Federal.

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