Ainda que viva sua melhor fase no Botafogo em termos de resultados, com seis partidas de invencibilidade (três vitórias e três empates), Davide Ancelotti não tem sido uma unanimidade no clube. Tanto é que, mesmo com contrato até o final de 2026, o técnico italiano não tem a permanência garantida para a próxima temporada.
Internamente, Davide recebe críticas pontuais ao seu trabalho. Já houve, por exemplo, insatisfação com a leitura de jogo do treinador pelo entendimento de que ele demorava para realizar substituições. Mais recentemente, também foram citados incômodos com a sequência de lesões musculares do time. Tanto é que o próprio técnico admitiu que a comissão havia notado intensidade um pouco acima do tom nos treinamentos, e que isso poderia estar influenciando em tais contusões.
Além disso, outro ponto mencionado nos bastidores do Botafogo foi a falta de veemência do técnico no comando da equipe. Um exemplo citado é que, dentro das partidas, há jogadores que abandonam o plano estipulado e resolvem tomar decisões equivocadas por conta própria, e que isso não é repreendido pelo comandante.
Por outro lado, há, no Botafogo, uma nítida preocupação em não deixar que o time e a comissão técnica percam de vista o principal objetivo para a temporada, que é a conquista da vaga direta na fase de grupos da Libertadores. Assim, o recado transmitido é de que todos os profissionais, sejam eles jogadores ou membros da comissão técnica, seguirão em avaliação até o final da temporada. Assim, entende-se que todos terão oportunidade para mostrar que merecem seguir na equipe para o ano que vem.
No próximo sábado, o Botafogo volta a campo contra o Grêmio, às 19h30, no Nilton Santos.

