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Fuzis apreendidos no RJ reforçam rota de entrada do tráfico pela Amazônia

Rio de Janeiro – Em uma análise preliminar dos 91 fuzis apreendidos na megaoperação contra o Comando Vermelho no Rio de Janeiro, a Polícia Civil identificou armas falsificadas e até de Forças Armadas estrangeiras que estavam nas mãos de criminosos. Para a Coordenadoria de Fiscalização em Armas e Explosivos (CFAE), os dados obtidos até o momento confirmam os indícios de entrada de armas pela fronteira na Amazônia e chegada até o Rio por meio de rotas terrestres.

O delegado Vinicius Domingos, coordenador da CFAE, afirmou que dois fuzis são de instituição militar venezuelana. Além deles, foram achados um da Argentina e outro do Peru.

Domingos explicou que os fuzis recolhidos serão encaminhados para perícia e, depois, passarão por análise minuciosa.

Porém, o resultado da primeira análise já apontou a origem do armamento:

11 fuzis de plataforma alemã G3;
13 de plataforma belga FAL;
16 russos AK47;
O restante: plataforma AR americana — sendo a maioria falsificada
Ainda de acordo com Domingos, outra situação chama a atenção: a maioria dos fuzis é considerada falsificada.

“A maior parte dos fuzis de plataforma AR, mais de 90%, é ‘copy fake’. São armas com aptidão de tiro, mas que não são originais”, disse em um vídeo publicado pela Polícia Civil do Rio.

A instituição estuda a possibilidade de solicitar à Justiça a incorporação dos armamentos de boa qualidade às forças armadas do Rio de Janeiro.

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