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Holanda vai devolver ao Egito artefato da era faraônica saqueado durante a Primavera Árabe

Por Redação Juruá em Tempo.4 de novembro de 20254 Minutos de Leitura
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O primeiro-ministro holandês, Dick Schoof, anunciou durante uma visita ao Cairo, neste domingo (2), que seu país pretende devolver uma escultura antiga ao Egito, após ter sido constatado que a peça havia sido saqueada e transportada ilegalmente para uma cidade na Holanda.

Um artefato roubado, uma cabeça de pedra da época dos faraós, de cerca de 3.500 anos atrás, reapareceu em uma feira de arte e exposição na Holanda em 2022
Um artefato roubado, uma cabeça de pedra da época dos faraós, de cerca de 3.500 anos atrás, reapareceu em uma feira de arte e exposição na Holanda em 2022 — Foto: Information and Heritage Inspectorate via The New York Times

O artefato, uma cabeça de pedra de cerca de 3.500 anos atrás, foi encontrado em uma feira de arte em Maastricht, em 2022, de acordo com um comunicado de imprensa da Inspeção de Informação e Patrimônio dos Países Baixos.

As autoridades holandesas determinaram que o objeto foi roubado durante os distúrbios da Primavera Árabe, em 2011 ou 2012. O governo holandês afirmou que devolverá o artefato ao embaixador egípcio na Holanda no final do ano. “Após uma denúncia anônima sobre a origem ilegal do objeto, o negociante entregou voluntariamente a escultura”, diz o comunicado à imprensa.

A escultura retrata um oficial de alta patente da dinastia do faraó Tutmés III (c. 1479 – 1425 a.C.), cujas campanhas militares consolidaram a posição do Egito como uma das superpotências da região, segundo o Museu Nacional da Civilização Egípcia, no Cairo.

O valor dos artefatos roubados durante a Primavera Árabe é “incalculável”, disse Christopher A. Marinello, advogado que ajuda a recuperar obras de arte perdidas. Durante a revolução, ocorreram saques sofisticados e sistemáticos em importantes sítios arqueológicos egípcios, segundo autoridades egípcias e americanas. Também houve casos, durante o auge da Primavera Árabe, de moradores locais formando correntes humanas para proteger artefatos em museus.

Obras roubadas costumam reaparecer anos depois, nos Estados Unidos ou na Europa. De certa forma, foi uma sorte que esta escultura tenha aparecido na TEFAF Maastricht (Fundação Europeia de Belas Artes), pois a instituição é conhecida por seguir um código de conduta rigoroso, afirmou Marinello, fundador e diretor executivo da Art Recovery International.

A presença do artefato em uma feira tão prestigiosa, onde museus compram itens para adicionar às suas coleções, atesta sua importância. “As peças só aparecem em Maastricht se forem de qualidade museológica”, disse ele. Os negociantes em Maastricht são cooperativos porque não querem correr o risco de prejudicar sua reputação ao vender um item que tenha sido considerado roubado, prosseguiu Marinello.

Em contrapartida, ele afirmou que existem casos em andamento de obras de arte saqueadas pelos nazistas na Alemanha, nos quais apresentou ao negociante provas de que a peça foi roubada por Hermann Göring, fundador e comandante da Luftwaffe, e os negociantes ainda se recusam a devolvê-las.

Will Korner, chefe de feiras da TEFAF, disse que a organização trabalha em estreita colaboração todos os anos com as forças policiais holandesas e internacionais, expositores, o Art Loss Register e seus comitês de vendas.

“Todos esses esforços garantiram que cada objeto e a procedência das antiguidades fossem revisados ​​e, por isso, a peça foi retirada de venda em 2022”, afirmou em comunicado. Ele acrescentou que a escultura também foi apresentada na feira de 2020, mas, naquele momento, a polícia não tinha conhecimento de nenhum problema com a obra.

O primeiro-ministro holandês, esteve no Egito para uma visita de dois dias que coincidiu com a inauguração oficial do novo Grande Museu Egípcio. Ele se reuniu com o presidente egípcio Abdel Fattah el-Sisi, juntamente com os líderes da Bélgica e de Luxemburgo.

A cerimônia de inauguração do Grande Museu Egípcio foi um espetáculo noturno suntuoso, com dezenas de dançarinos vestidos com trajes faraônicos brancos e dourados, apresentando coreografias orquestradas do lado de fora do novo museu e aos pés das pirâmides e da Grande Esfinge de Gizé, nas proximidades.

O sítio arqueológico foi iluminado com luzes coloridas, enquanto feixes de laser eram disparados em direção a enormes painéis de luz projetados por drones, que mudavam de forma e, em determinado momento, formavam a imagem da icônica máscara funerária de ouro do Rei Tutancâmon.

O país inteiro foi contagiado pela euforia da inauguração do museu. Praças por todo o país foram equipadas com telões para exibir a cerimônia de sábado para as multidões. Celebridades egípcias que postaram imagens geradas por inteligência artificial de si mesmas vestidas como faraós da antiguidade deram início a uma tendência nas redes sociais, com egípcios comuns seguindo o exemplo e postando suas próprias versões.

Erika Solomon contribuiu com reportagens do Cairo.

 

Por: The New York Times.
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