Close Menu
  • Inicio
  • Últimas Notícias
  • Acre
  • Polícia
  • Política
  • Esporte
  • Cotidiano
  • Geral
  • Brasil
Facebook X (Twitter) Instagram WhatsApp
Últimas
  • Gabriela Câmara diz que Antônia Lúcia sofre de problemas psicológicos e “não aceita ajuda”
  • Engenheiro é preso durante operação que investiga licitações irregulares em cidades do Acre
  • Estado inaugura sala de acolhimento para vítimas de violência na Delegacia da Mulher em Cruzeiro do Sul
  • “Cadê a vagabunda?”: Antônia Lúcia invade plenário de Câmara à procura de suposta amante do marido; veja vídeo
  • Brancos ganham R$ 1,6 mil a mais que pretos no Acre, aponta IBGE
  • Última superlua de 2025 ilumina o céu nesta quinta-feira
  • Nutricionista de 48 anos se torna 1ª mulher faixa-preta em jiu-jítsu no Juruá
  • EUA alertam cidadãos americanos para deixar Venezuela “imediatamente”
  • Operação prende 12 faccionados no Acre e em Mato Grosso
  • Detran-AC convoca proprietários de mais de 400 veículos em Rio Branco e Cruzeiro do Sul para evitar leilão
Facebook X (Twitter) Instagram
O Juruá Em TempoO Juruá Em Tempo
quinta-feira, dezembro 4
  • Inicio
  • Últimas Notícias
  • Acre
  • Polícia
  • Política
  • Esporte
  • Cotidiano
  • Geral
  • Brasil
O Juruá Em TempoO Juruá Em Tempo
Home»Brasil

Lançamento inédito de foguete comercial vai inserir Brasil em mercado global dominado por EUA, Europa e China

Por Redação Juruá em Tempo.21 de novembro de 20255 Minutos de Leitura
Compartilhar
Facebook Twitter WhatsApp LinkedIn Email

Previsto para ser lançado em dezembro do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão, o foguete HANBIT-Nano, desenvolvido pela empresa privada sul-coreana Innospace, marcará a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais comerciais — hoje dominado por EUA, Europa e China. Operada pela Força Aérea Brasileira (FAB) e braço militar do Programa Espacial Brasileiro (PEB), a base aeroespacial na Região Metropolitana de São Luís será palco da Operação Spaceward 2025, missão que vai inserir cargas úteis, como satélites, no espaço a partir do território brasileiro.

Até a noite desta quinta-feira, o lançamento estava previsto para o próximo sábado. A FAB e a Innospace, no entanto, decidiram adiar a operação para 17 de dezembro, quando ocorrerá a primeira tentativa. Segundo o comunicado, a mudança “vai permitir novos testes de segurança no veículo e garantir máxima confiabilidade”.

O lançamento envolverá a participação de 400 profissionais, dos quais 300 são militares. O HANBIT-Nano levará a bordo um total de oito dispositivos — sete brasileiros e um indiano — definidos como “experimentos”. Entre eles estão dois nanossatélites desenvolvidos pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que permitirão o estudo de um sistema de comunicação de baixo consumo energético utilizado na aplicação da Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês), rede integrada de objetos eletrônicos inteligentes.

Logo da Operação Spaceward 2025 em frente ao foguete HANBIT-Nano — Foto: Divulgação: FAB

O foguete também vai transportar um satélite educacional equipado com versões teste de tecnologias como placas solares e instrumentos de navegação, além de mensagens de alunos da rede pública local, especialmente crianças e jovens de comunidades quilombolas. O Pion BR2-Cientistas de Alcântara foi desenvolvido pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA) em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB), o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e a startup PION.

Especificações do foguete — Foto: Arte/O GLOBO

 — Foto: Editoria de Arte

Marco Antônio Chamon, presidente da AEB, que representa a parcela civil do Programa Espacial Brasileiro, destaca não só o pioneirismo da ação do país, mas também a importância estratégica do lançamento, que dará uma “carona” para instrumentos de pesquisa nacionais.

— Uma mudança de paradigma ocorre com a abertura das bases nacionais para empresas privadas, sejam elas brasileiras ou estrangeiras — avalia. — A Operação Spaceward 2025 não só irá dar visibilidade ao CLA no mercado de lançamentos privados, o que atrai investimento para a exploração espacial nacional, mas também servirá para lançar cargas úteis 100% brasileiras, isto é, satélites e sondas, ao espaço.

Imagem dos satélites FloripaSat (esquerda); do sistema SNI-GNSS (centro); e do satélite PION-BR2 (direita) — Foto: Reprodução: FAB / Innospace / UFMA
Imagem dos satélites FloripaSat (esquerda); do sistema SNI-GNSS (centro); e do satélite PION-BR2 (direita) — Foto: Reprodução: FAB / Innospace / UFMA
Foguete HANBIT-Nano, que será lançado do Centro de Lançamentos de Alcântara no sábado (22) — Foto: Divulgação / FAB
Foguete HANBIT-Nano, que será lançado do Centro de Lançamentos de Alcântara no sábado (22) — Foto: Divulgação / FAB

Chamon explica que, por enquanto, os experimentos que serão lançados na órbita brasileira ainda não pertencem à elite da tecnologia do ramo, mas que já representam um avanço da exploração nacional e proporcionam novos método de pesquisa, mesmo sendo considerados dispositivos de pequeno porte.

Centro de Lançamentos de Alcântara, principal base aeroespacial do Brasil — Foto: Divulgação: FAB
Centro de Lançamentos de Alcântara, principal base aeroespacial do Brasil — Foto: Divulgação: FAB

— Não estamos falando de satélites capazes de transmitir programas de televisão em cadeia nacional, mas sim da possibilidade de se transmitir um sinal para o espaço que será repetido e captado por uma estação em terra, geralmente na própria universidade — esclarece. — Estamos falando de cubos de até 10cm de altura, largura e profundidade e que pesam de um a três quilos.

Parceria Público-Privada

A dinâmica da Operação Spaceward em Alcântara envolve uma cooperação do setor público com a iniciativa privada. A base é militar e todos os seus sistemas, dos portões às antenas e painéis de controle, são operados por oficiais brasileiros da FAB. A empresa sul-coreana ficou responsável por trazer o foguete desmontado até o país com uma equipe de engenheiros para a montagem e seus próprios sistemas de verificação.

Foguete HANBIT-Nano, que será lançado do Centro de Lançamentos de Alcântara no sábado (22) — Foto: Divulgação / FAB
Foguete HANBIT-Nano, que será lançado do Centro de Lançamentos de Alcântara no sábado (22) — Foto: Divulgação / FAB

Já a AEB atua como entidade reguladora responsável pelo licenciamento, que é dado antes da empresa sequer firmar contrato para a decolagem, e pela fiscalização do foguete e da estrutura montada, realizada às vésperas da operação.

O HANBIT-Nano deverá levantar voo com uma leve inclinação na direção leste. O motivo da rota é facilitar a entrada em órbita, além de cumprir a norma internacional para lançamentos do tipo, que prevê o direcionamento da decolagem para o oceano com o fim de evitar a queda de fragmentos no solo.

Autonomia pós-acidente

A missão carrega simbolismo por ocorrer 20 anos após o acidente de 2003 que vitimou 21 técnicos e engenheiros civis em Alcântara. Na ocasião, o foguete brasileiro VLS-1 passava por ajustes finais para decolar quando uma ignição prematura de um dos motores resultou em um incêndio e na explosão da estrutura. O lançamento também simboliza a busca do Brasil por mais autonomia e independência no setor.

Imagens da explosão do foguete VLS-1 em Alcântara no ano de 2003 — Foto: Reprodução / TV Globo
Imagens da explosão do foguete VLS-1 em Alcântara no ano de 2003 — Foto: Reprodução / TV Globo

Nos últimos dois anos, o governo federal atualizou publicações que guiam a exploração espacial brasileira: o Programa Estratégico de Sistemas Espaciais (PESE), que regulamenta o desenvolvimento militar de tecnologia aeroespacial, e o Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE), que guia o planejamento da exploração civil do setor. Ambos contam com aumento de verbas para desenvolvimento de tecnologias próprias em relação às edições anteriores.

Chamon explica que, apesar de o Brasil estar defasado em relação ao desenvolvimento de tecnologias aeroespaciais próprias, eventos como o lançamento do HANBIT-Nano ajudam a fomentar a busca por soluções nacionais no futuro:

— A fabricação de foguetes ainda não dominamos completamente e não temos nossos próprios satélites de meteorologia, o que seria bom ter.

(*Estagiário sob supervisão de Luã Marinatto)

Por: O Globo.
Facebook X (Twitter) Pinterest Vimeo WhatsApp TikTok Instagram

Sobre

  • Diretora: Midiã de Sá Martins
  • Editor Chefe: Uilian Richard Silva Oliveira

Contato

  • [email protected]

Categorias

  • Polícia
© 2025 Jurua em Tempo. Designed by TupaHost.
Facebook X (Twitter) Pinterest Vimeo WhatsApp TikTok Instagram

Digite acima e pressione Enter para pesquisar. Pressione Esc cancelar.