A Secretaria Municipal de Saúde de Xapuri emitiu um comunicado à população após registrar crescimento no número de diagnósticos de coqueluche no município. A enfermidade, conhecida por sua alta transmissibilidade, tem maior impacto entre crianças e pessoas com vacinação incompleta, justamente o público que mais preocupa as autoridades de saúde neste momento.
Segundo a prefeitura, a imunização é a principal barreira contra a circulação da Bordetella pertussis, bactéria responsável pela doença. A rede pública segue oferecendo vacinas específicas para cada faixa etária e necessidade: a pentavalente, aplicada em bebês; a DTP, indicada para reforços na infância; e a dTpa, destinada a gestantes e profissionais da saúde. Manter o calendário atualizado, reforça a secretaria, é essencial para evitar complicações e impedir novos surtos.
Além da prevenção, o município chama atenção para os sintomas, tosse insistente, febre e dificuldade para respirar, e orienta que qualquer pessoa com sinais suspeitos procure rapidamente uma unidade de saúde. O atendimento precoce ajuda a reduzir riscos, principalmente entre bebês e crianças pequenas, mais vulneráveis à evolução grave do quadro.
A prefeitura também explicou como ocorre a transmissão. O contágio se dá, na maior parte das vezes, pelo contato direto com gotículas expelidas por pessoas doentes ao tossir, espirrar ou falar. Embora menos comum, objetos recém-contaminados podem transmitir a bactéria. O período de incubação varia em média entre 5 e 10 dias, mas pode chegar a 21 e, raramente, a 42 dias.
Em nota oficial, a Secretaria Municipal de Saúde reforçou a necessidade de que a comunidade se mantenha atenta, busque informações confiáveis e siga rigorosamente as orientações dos profissionais. A mensagem é clara: vacinação em dia e atenção aos sintomas são as melhores formas de proteção coletiva.

