Close Menu
  • Inicio
  • Últimas Notícias
  • Acre
  • Polícia
  • Política
  • Esporte
  • Cotidiano
  • Geral
  • Brasil
Facebook X (Twitter) Instagram WhatsApp
Últimas
  • Gabriela Câmara diz que Antônia Lúcia sofre de problemas psicológicos e “não aceita ajuda”
  • Engenheiro é preso durante operação que investiga licitações irregulares em cidades do Acre
  • Estado inaugura sala de acolhimento para vítimas de violência na Delegacia da Mulher em Cruzeiro do Sul
  • “Cadê a vagabunda?”: Antônia Lúcia invade plenário de Câmara à procura de suposta amante do marido; veja vídeo
  • Brancos ganham R$ 1,6 mil a mais que pretos no Acre, aponta IBGE
  • Última superlua de 2025 ilumina o céu nesta quinta-feira
  • Nutricionista de 48 anos se torna 1ª mulher faixa-preta em jiu-jítsu no Juruá
  • EUA alertam cidadãos americanos para deixar Venezuela “imediatamente”
  • Operação prende 12 faccionados no Acre e em Mato Grosso
  • Detran-AC convoca proprietários de mais de 400 veículos em Rio Branco e Cruzeiro do Sul para evitar leilão
Facebook X (Twitter) Instagram
O Juruá Em TempoO Juruá Em Tempo
quinta-feira, dezembro 4
  • Inicio
  • Últimas Notícias
  • Acre
  • Polícia
  • Política
  • Esporte
  • Cotidiano
  • Geral
  • Brasil
O Juruá Em TempoO Juruá Em Tempo
Home»Política

Não há mais espaços para família Bolsonaro ‘virar a mesa’

Por Redação Juruá em Tempo.26 de novembro de 20254 Minutos de Leitura
Compartilhar
Facebook Twitter WhatsApp LinkedIn Email

A família Bolsonaro reduziu dramaticamente o espaço para conseguir aquilo que vem tentando fazer pelo menos desde 2022: virar a mesa. Não foi possível evitar uma derrota eleitoral, não deu certo o plano para sustar a transmissão do poder, e também não há sinais de que se vá conseguir impedir o cumprimento da condenação do mentor de tudo isso, Jair Bolsonaro, e dos que colaboraram com ele.

O Brasil segue o caminho da normalidade institucional, superando cada uma dessas tentativas fracassadas de golpe. Depois do trânsito em julgado da condenação de Bolsonaro e dos demais integrantes do núcleo crucial da trama golpista, não houve a comoção social com que contava a ala mais radical do bolsonarismo. Pelo contrário: o que se viu foi uma execução rápida e sem espetáculo das ordens de prisão daqueles que não fugiram como Alexandre Ramagem, ou não deram indícios de que pretendiam fugir como Bolsonaro.

Não é preciso dizer que a evasão de um e o gesto tresloucado do outro precipitaram o desfecho inevitável e estreitaram a possibilidade de que o Supremo Tribunal Federal (STF) analisasse o caso de Bolsonaro pela jurisprudência já registrada no caso do também ex-presidente Fernando Collor, que poderia lhe assegurar prisão domiciliar humanitária. Não foi culpa de Alexandre de Moraes, de Lula, de forças ocultas nem de ninguém. A culpa do destino de Bolsonaro é única e exclusivamente dele, de suas escolhas, de sua índole manifestada desde os tempos do Exército — antiestablishment, golpista e persecutória.

A percepção dessa circunstância parece ter se disseminado em franjas cada vez maiores do eleitorado antes disposto a contemporizar com absurdos cometidos pelo capitão enquanto foi presidente, inclusive, de forma espantosa, aqueles que agravaram a resposta do Brasil à pandemia de Covid-19.A narrativa de um Bolsonaro perseguido de forma inclemente por Moraes, e, por extensão, pelo STF, foi ficando cada vez mais restrita à bolha mais radicalizada.

Depois que ele próprio confessou ter empunhado um ferro de soldar para tentar tirar a tornozeleira eletrônica — por “curiosidade” ou “alucinação”, nas versões mutantes que apresentou —, nem os governadores de direita que pretendiam receber sua bênção se arriscam mais a defendê-lo. Romeu Zema chegou a dizer, no minuto seguinte ao trânsito em julgado da condenação, que os postulantes à candidatura presidencial são mais “moderados” que aquele de quem, até sábado, esperavam receber a unção.

Esse ritual também foi tremendamente dificultado pelo surto do patriarca e pela convocação da vigília em tons de guerra medieval pelo filho Flávio. Isso porque a prisão de Bolsonaro não prevê visitas políticas, como as que estava autorizado a receber nas próximas semanas pelo próprio Moraes. Mais: sua inelegilidade, que se estende agora até 2060, também se estende, de acordo com julgamentos do Tribunal Superior Eleitoral, à possibilidade de filiação partidária e ocupação de cargos (remunerados) de direção, como o que ele ocupa hoje no PL.

É claro que o clã deverá se encarregar de transmitir os desígnios de Bolsonaro e pressionará por anistia ou, no mínimo, pela dosimetria menor da pena, mas a normalidade que se seguiu à sua prisão e às demais desencorajará ainda mais Câmara e Senado a embarcar em mais essa treta com o Supremo. Nesta terça-feira, aliás, Hugo Motta e Davi Alcolumbre posavam sorridentes ao lado de Edson Fachin, e não se ouviu deles uma palavra de contrariedade pelo cumprimento das penas dos golpistas.

O Brasil precisa seguir adiante e não pode ficar preso com Bolsonaro, que cavou sozinho e de forma persistente o destino que colheu. O cumprimento inédito de penas por aqueles que tentaram usurpar o poder e interromper a democracia é um passo necessário para a consolidação do período mais longo de normalidade democrática de um país que já assistiu a viradas de mesa demais, mas agora parece cansado desse enredo.

Por: O Globo.
Facebook X (Twitter) Pinterest Vimeo WhatsApp TikTok Instagram

Sobre

  • Diretora: Midiã de Sá Martins
  • Editor Chefe: Uilian Richard Silva Oliveira

Contato

  • [email protected]

Categorias

  • Polícia
© 2025 Jurua em Tempo. Designed by TupaHost.
Facebook X (Twitter) Pinterest Vimeo WhatsApp TikTok Instagram

Digite acima e pressione Enter para pesquisar. Pressione Esc cancelar.