O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) anunciou a manutenção da Selic a 15% ao ano pela terceira reunião seguida. Com os juros em um patamar elevado, o cenário ainda é positivo para quem quer investir em renda fixa, que vai entregar retornos altos.
Mirio Schumacher Junior, superintendente de operações do Sistema Ailos, explica que o cenário para aplicações em renda fixa continua bastante promissor, especialmente na transição entre o final de 2025 e o início de 2026.
“Com a expectativa de inflação sob controle no horizonte de 12 meses, os investimentos em renda fixa tendem a oferecer retornos reais atrativos, permitindo que o patrimônio cresça acima da inflação oficial”, afirmou.
Confira a tabela do rendimento de R$ 1.000 em 12 meses nas principais operações

Rendimento líquido em 12 meses
| Poupança | R$ 70 |
| Tesouro Selic | R$ 115,50 |
| CDB | R$ 122,93 |
| LC | R$ 122,93 |
| LCA | R$ 134,10 |
| LCI | R$ 134,10 |
| RDB | R$ 122,93 |
| RDC | R$ 122,93 |
| Debênture Incentivada | R$ 149 |
Poupança entrega menor rentabilidade na renda fixa
Como mostra a tabela, após o desconto da inflação e do imposto de renda (IR) sobre cada aplicação, saltam na frente o LCI, que é isento de tributos. Também isenta, a poupança levaria R$ 1000 a um rendimento de pouco mais de R$ 70. Já em CDBs, LCI e LCA, é possível superar os R$ 120.
Assim, apesar de ser a aplicação mais popular entre os brasileiros segundo dados da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), a poupança entrega o pior resultado entre os investimentos analisados.
O rendimento real da poupança (ou seja, descontada a inflação de 4,19% projetada pelo Boletim Focus fica em apenas 2,70%. A quantia é bem inferior aos 7,06% do Tesouro Selic, por exemplo, uma opção que oferece tanto ou mais segurança do que a caderneta.

