O Acre apresentou avanços importantes nos indicadores sociais, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mesmo com a melhora, os números mostram que grande parte da população ainda enfrenta forte vulnerabilidade econômica. Hoje, 30,1% dos acreanos vivem com renda familiar per capita de R$ 704, enquanto 16% sobrevivem com apenas R$ 353 por mês. Outros 7% dispõem de R$ 218 mensais.
ntre os considerados pobres, renda de R$ 353 per capita, o percentual passou de 24,1% para os atuais 16% | Foto: Reprodução
O levantamento revela redução da pobreza e da extrema pobreza em relação a 2023. No ano passado, 13,1% da população do estado vivia com renda de R$ 218, índice que agora caiu para 7%. Entre os considerados pobres, renda de R$ 353 per capita, o percentual passou de 24,1% para os atuais 16%.
Em nível nacional, o estudo mostra que, em 2022, os 20% mais ricos do país recebiam 11 vezes mais que os 20% mais pobres. Entre 40 países avaliados pela OCDE, o Brasil aparece com a segunda maior desigualdade de renda, atrás apenas da Costa Rica.
A OCDE também avaliou a proporção de trabalhadores pobres, aqueles que têm emprego, mas vivem em lares com renda abaixo da linha de pobreza definida pela organização. O Brasil lidera o ranking, com 16,7%, superando países como México, Chile, Estados Unidos e Japão.

