Close Menu
  • Inicio
  • Últimas Notícias
  • Acre
  • Polícia
  • Política
  • Esporte
  • Cotidiano
  • Geral
  • Brasil
Facebook X (Twitter) Instagram WhatsApp
Últimas
  • Homem é encontrado em avançado estado de decomposição dentro de apartamento em Rio Branco
  • Metade dos rios do Acre está em elevação, diz boletim da Defesa Civil
  • Homem quase perde o braço por bactéria após se machucar na academia
  • Após rompimento, BR-364 tem tráfego liberado e passará por recuperação
  • Alagamentos e famílias desalojadas são registrados após chuva forte em Cruzeiro do Sul
  • Menino de 15 anos com doutorado em física quântica quer criar super-humanos
  • Fortuna de Beyoncé ultrapassa US$ 1 bilhão, aponta revista Forbes
  • Criança autista é espancada pelo pai ao tentar defender a mãe de agressão
  • Brincadeira escorregadia termina com mulher derrubando portão de casa; veja vídeo
  • Homem ateia fogo em casa e deixa a mulher e filha feridas
Facebook X (Twitter) Instagram
O Juruá Em TempoO Juruá Em Tempo
segunda-feira, dezembro 29
  • Inicio
  • Últimas Notícias
  • Acre
  • Polícia
  • Política
  • Esporte
  • Cotidiano
  • Geral
  • Brasil
O Juruá Em TempoO Juruá Em Tempo
Home»Brasil

Amazônia pode perder até 50% da vazão dos rios, aponta estudo

Por Redação Juruá em Tempo.29 de dezembro de 20254 Minutos de Leitura
Compartilhar
Facebook Twitter WhatsApp LinkedIn Email

As mudanças climáticas, agravadas pelo aquecimento global, vão afetar a segurança energética do Brasil. A conclusão faz parte do estudo “Impacto da Mudança Climática nos Recursos Hídricos do Brasil”, da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e do Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), que aponta redução média nas vazões dos rios de todo o país até 2040. A região amazônica será a mais afetada, com queda de até 50%, seguida das regiões Norte e Nordeste, que, na média, terão um recuo de até 40%.

O estudo aponta ainda que as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste deverão ter reduções de até 10%. De acordo com o levantamento, a redução na vazão dos rios é causada pelo aumento da temperatura, pela alteração no regime de chuvas e pelo crescimento da evapotranspiração, quando há perda de água do solo e da vegetação para a atmosfera, intensificada pelo calor.

Segundo especialistas, o volume de chuvas impacta diretamente a vazão média dos rios e, por consequência, a geração de energia das hidrelétricas, que hoje somam 43,7% da capacidade instalada, de acordo com dados do Operador Nacional do Sistema (ONS). “Sendo as hidrelétricas a principal matriz energética do Brasil, impactos nesse setor são preocupantes, já que os prejuízos decorrentes podem inviabilizar projetos existentes e planejados, caso não sejam consideradas as projeções climáticas”, traz um dos trechos do estudo.

No geral, o levantamento aponta que as mudanças climáticas podem impactar, de alguma forma, 90% da potência instalada e planejada das hidrelétricas do país, com a redução das vazões médias afluentes. “No Brasil, de forma especial, a segurança hídrica está diretamente relacionada à segurança energética e alimentar, visto que grande parte da energia é produzida em usinas hidrelétricas e o país se posiciona como um dos maiores produtores de alimentos do planeta”, destaca o estudo.

A ANA e UFRGS alertam para a região Norte. “Dentre os empreendimentos existentes, os maiores impactos se concentram nas usinas com maior potência instalada, a maioria delas localizada na bacia amazônica”, diz o estudo. O levantamento aponta que os impactos na vazão serão mais intensos nos rios Juruá, Purus, Tapajós e Xingu, todos afluentes do Rio Amazonas. “Enquanto a precipitação pode reduzir entre 10% e 15% na região, a vazão média pode diminuir até 50% nas bacias dos rios Xingu, Juruá e Purus”, exemplifica o estudo.

O Xingu conta com a usina de Belo Monte, uma das maiores do mundo. “A água é o elemento mais sensível e imediato por meio do qual os impactos das mudanças climáticas se manifestam”, diz o documento. O levantamento lembra que pode ocorrer aumento do grau de intermitência (rios totalmente secos em períodos do ano) na Região Nordeste. “Além disso, espera-se um aumento (de até dois meses) na duração de períodos de escassez hídrica, quando a vazão disponível no rio é menor que a atualmente utilizada como referência no planejamento dos usos da água”, aponta.

O estudo lembra ainda que não há apenas impacto na geração de energia elétrica. A mudança no regime de chuvas vai afetar em cheio a agricultura. O levantamento aponta que 90% da agricultura atualmente é irrigada por pivôs. O estudo cita impactos ainda em 10% do cultivo de arroz e em 90% do cultivo de sequeiro (algo que depende da chuva para a agricultura, sem irrigação). “O aumento da frequência e intensidade dos extremos, associado às mudanças climáticas, evidencia que gerir a água de forma sustentável e adaptativa não é apenas uma medida técnica, mas uma necessidade estratégica para garantir segurança hídrica, alimentar, energética e ambiental no Brasil.”

Com os eventos climáticos extremos se tornando cada vez mais frequentes, o estudo lembra também do grande volume de chuvas em curto período de tempo. As projeções mostram aumentos na chuva máxima em todos os centros urbanos, com a região Sul indicando alta entre 5% e 25%, enquanto as regiões Norte e Nordeste “indicam as maiores projeções de alteração”, com aumento de pelo menos 40% na chuva máxima de um dia.

Por: O Globo.
Facebook X (Twitter) Pinterest Vimeo WhatsApp TikTok Instagram

Sobre

  • Diretora: Midiã de Sá Martins
  • Editor Chefe: Uilian Richard Silva Oliveira

Contato

  • [email protected]

Categorias

  • Polícia
© 2025 Jurua em Tempo. Designed by TupaHost.
Facebook X (Twitter) Pinterest Vimeo WhatsApp TikTok Instagram

Digite acima e pressione Enter para pesquisar. Pressione Esc cancelar.