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Assaltante invade escola em Rio Branco, rouba alunos e atinge um com terçado

A Escola Clícia Gadelha, localizada em Rio Branco, foi palco de um episódio de violência na manhã desta quinta-feira (5). Um homem entrou pela lateral do prédio, abordou um estudante e roubou seu celular. Minutos depois, ainda dentro da área escolar, o mesmo suspeito assaltou outro aluno e chegou a golpear sua coxa com uma tessadada.

Escola em Rio Branco volta a funcionar após mais de dois anos fechada devido a problemas estruturais | Acre | G1

Escola Clícia Gadelha, em Rio Branco/Foto: Reprodução

ContilNet teve acesso a um vídeo que mostra o momento em que o criminoso invade a escola, aborda um dos estudantes e toma seu celular, confirmando o relato dos alunos.

Apesar do ataque, não houve ferimento físico, mas o caso provocou forte comoção entre estudantes, pais e servidores da instituição.

O Grêmio Estudantil STE divulgou uma nota pública repudiando o episódio e cobrando providências imediatas das autoridades responsáveis. No texto, os estudantes afirmam:

“O Grêmio Estudantil STE vem a público manifestar seu mais profundo repúdio ao grave episódio ocorrido nesta quinta-feira em nossa instituição, a Escola Clicia Gadelha. No período da manhã, um homem entrou na escola pela lateral do prédio e assaltou um estudante, levando seu celular. Logo após, utilizando uma bicicleta, o mesmo indivíduo roubou o celular de outro aluno e desferiu uma tessadada em sua coxa, ainda dentro do ambiente escolar. Felizmente, a agressão não resultou em ferimento físico.”

Imagens mostram o assaltante do lado de dentro da escola/Foto: Reprodução

O Grêmio destaca que, embora não tenha havido ferimentos, o impacto emocional do ocorrido é grave:

“No entanto, o trauma emocional e a sensação de insegurança deixados para toda a comunidade escolar são inaceitáveis e indignam profundamente a comunidade escolar.”

Os estudantes também criticam falhas estruturais de segurança.

“Repudiamos veementemente as falhas de segurança que permitiram que tais atos ocorressem dentro de um espaço que deveria proteger nossos alunos. Este episódio deixa claro que há uma negligência estrutural que precisa ser corrigida com urgência pela Direção da escola, pela Secretaria de Educação e pelos órgãos competentes e responsáveis.”

Os representantes estudantis reforçam que a proteção dos jovens não pode ser tratada de forma secundária:

“A segurança de nossos estudantes não pode ser tratada como algo secundário ou simbólico. Ela deve ser garantida de forma plena, efetiva e imediata.”

Ainda segundo o comunicado, o Grêmio Estudantil STE está se mobilizando em conjunto com o grupo de responsáveis “A Voz dos Pais” para formalizar denúncias e exigir medidas corretivas:

“O Grêmio Estudantil STE, em conjunto com o grupo ‘A Voz dos Pais’, está organizando um ofício oficial, além da produção de vídeo e materiais de denúncia e mobilização, a fim de cobrar providências das autoridades competentes. Exigimos ações concretas, responsabilidade e compromisso, para que episódios como este jamais voltem a ocorrer.”

O que diz a SEE?

ContilNet entrou em contato com a Secretaria de Estado de Educação (SEE) para obter informações. A assessoria da pasta afirmou que o caso já está sob conhecimento da SEE e sendo investigado.

O órgão pediu um tempo para se posicionar oficialmente, por meio de nota. O espaço segue aberto para eventuais esclarecimentos.

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