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Ex-embaixador dos EUA diz que Trump descartou Bolsonaro por ‘não suportar perdedores’

Por Redação Juruá em Tempo.30 de dezembro de 20253 Minutos de Leitura
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O motivo de Donald Trump ter se afastado de Jair Bolsonaro não foi a aproximação entre Washington e o governo Lula, mas o enfraquecimento político após a prisão e condenação do ex-presidente brasileiro. É o que diz John Feeley, ex-embaixador dos EUA no Panamá, em entrevista ao BBC News Brasil, complementando que o presidente dos EUA viu Bolsonaro como um perdedor.

“Se há algo que Donald Trump não tolera são perdedores”, afirmou Feeley.

Sob a avaliação do ex-embaixador, a desistência dos Estados Unidos em adotar medidas contra o Brasil e contra autoridades do Judiciário brasileiro, está menos ligado as negociações com Washington e mais ao comportamento de Trump, além de uma mudança na forma como o republicano passou a enxergar Bolsonaro.

Segundo o diplomata, a reorientação da postura americana reflete mais sobre decisões pessoais de Trump do que resultados concretos obtidos pela diplomacia brasileira.

Feeley deixou o governo dos EUA em 2018, ainda durante o primeiro mandato de Trump, após discordar das decisões adotadas pelo presidente. Desde então, atua como diretor executivo do Centro para a Integridade da Mídia das Américas (CMIA, na sigla em inglês), organização dedicada à análise e ao monitoramento do ambiente informativo no continente.

Para Feeley, o presidente americano nunca demonstrou grande interesse pelo Brasil ou por Bolsonaro, tendo abandonado qualquer referência a ele assim que deixou de ocupar protagonismo político no país. “Não acho que Donald Trump saiba muito sobre Bolsonaro. Posso quase garantir que ele não acorda todos os dias pensando no Brasil. E assim que Bolsonaro deixou de ser uma referência na política brasileira e o Estado de Direito e a justiça democrática prevaleceram no Brasil, Donald Trump simplesmente o descartou.”

Ele também avalia que a imprevisibilidade do presidente americano, que define como “narcisista”, torna as negociações quase impossíveis, fazendo com que os resultados recentes entre Brasil e Estados Unidos sejam atribuídos mais à sorte do que à estratégia diplomática.

Em julho, os Estados Unidos impuseram tarifas de 40% sobre produtos agrícolas brasileiros e, posteriormente, incluíram o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes e sua esposa, Viviane Barci de Moraes, na lista de sancionados pela Lei Magnitsky, em meio a pressões do governo Trump para tentar influenciar o julgamento de Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado.

Em 20 de novembro, Trump suspendeu as tarifas e, cerca de duas semanas depois, retirou Moraes e a esposa da lista de sanções. Para John Feeley, a reação inicial de Washington foi resultado direto do “lobby” de Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos. “Acho que a reação inicial dos Estados Unidos, ou da administração Trump, ao julgamento de Bolsonaro foi resultado direto do lobby de Eduardo Bolsonaro, seu filho, em Washington”, afirma.

Ainda na entrevista à BBC News Brasil, Feeley também comentou sobre o “bloqueio total” imposto pelos EUA a navios-petroleiros que entram ou saiam da Venezuela, avaliando que a medida é mais eficaz contra o governo de Nicolás Maduro do que ações anteriores. Segundo o diplomata, embora as sanções possam gerar efeitos secundários sobre a população, não devem ser apontadas como a principal causa da crise humanitária.

“É sempre um erro criticar qualquer embargo ou bloqueio a um país que tem sido sistematicamente abusado pelos seus próprios líderes nas últimas duas décadas, atribuindo-o como a principal causa da miséria da população”. E ainda completa, “Não podemos nos enganar: a razão pela qual os venezuelanos estão vivendo na miséria, a razão pela qual existem 7 a 8 milhões de caminantes, venezuelanos que literalmente abandonaram o seu próprio país, é o desastroso modelo econômico de Nicolás Maduro.”

Por: Isto É.
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