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Família de mulher atropelada pelo ex denuncia criação de falsas ‘vaquinhas’

A família de Tainara Souza Santos, de 31 anos, atropelada pelo ex-namorado na zona norte de São Paulo, denuncia a criação de falsas “vaquinhas” na internet. O alerta foi realizado por meio de publicações em um perfil das redes sociais da irmã da vítima, nesta segunda-feira (2). As postagens afirmam que criminosos estão se passando por Tainara para pedir doações.

“Pessoal, não doem dinheiro para ninguém. A família está pedindo somente orações para a Tainara. Quando for necessário realizar vaquinha, vocês saberão pela família“, pediu Taty Souza.

Tainara Santos, que teve as duas pernas amputadas, segue internada. A Agência Record teve acesso a um dos perfis falsos criados por criminosos, que publicaram ao menos duas fotos da vítima no perfil. Na descrição da legenda, os suspeitos escrevem como se fossem Tainara: “Logo logo eu apareço”.

Por meio dos stories, no Instagram, os criminosos publicaram um link de “vaquinha”. Eles afirmavam que todo o valor seria destinado à família, que negou o repasse de valores e pediu que o perfil fosse denunciado.

Após a repercussão do falso arrecadamento de valores, Taty retornou às redes: “Infelizmente nesse momento de dor, aparecem diversos oportunistas de plantão.”

Até o momento, não se sabe se a família da vítima registrou algum Boletim de Ocorrência acerca dos golpes. Ninguém foi preso. A Agência Record questionou o advogado da família, Fábio Costa, acerca do caso, mas não houve resposta até a publicação deste texto.

Tainara vai passar por nova cirurgia
O advogado Fábio Costa, que auxilia a família de Tainara, afirmou que ela deve passar por uma nova cirurgia para colocar pinos na bacia.

Segundo ele, não há um horário definido para o procedimento, mas a mãe dela disse que a previsão é que aconteça nesta terça-feira (2).

Suspeito segue preso
Douglas Alves da Silva, de 26 anos, permanece na carceragem do 26° Distrito Policial, do Sacomã. A informação foi confirmada pelo plantonista da delegacia que informou que, a princípio, ele deve cumprir os 30 dias da prisão temporária no local.

A Record conversou com o advogado Fábio Costa, que atua ao lado da família da vítima. Segundo ele, Douglas aguarda uma vaga em um Centro de Detenção Provisória (CDP) que tenha uma ala “com seguro”, ou seja, destinada a presos que não podem conviver com a população carcerária geral, devido ao risco que correm de morte ou agressão. A Agência Record solicitou uma nota à Secretaria da Administração Penitenciária (SAP).

Por  Agência Record

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