Era dezembro de 2022 quando Kaden Stevenson, então com 7 anos, alertou sua mãe, Michele Stevenson que não estava bem. Até então, a mulher acreditou que os sintomas eram devido a um resfriado ou uma virose.
No entanto, quatro dias depois, seu estado piorou e ele começou a reclamar de dores na perna direita. Sua avó alertou Michele sobre a piora do quadro, e foi então que Michele descobriu que a perna de Kaden estava inchada e que ele tinha uma erupção cutânea por todo o corpo. O garoto precisou passar pelo pronto-socorro de dois hospitais até ser levado de helicoptero a um centro de tratamento especializado onde um cirurgião ortopédico pediátrico planejava aliviar a dor na perna dele.
O diagnóstico dele veio logo em seguida: gripe e infecção estreptocócica. Ele entrou em choque tóxico devido a uma complicação da gripe, que permitiu a entrada de bactérias em sua corrente sanguínea.
Michele disse à ABC News que “acabaram descobrindo que ele tinha infecção estreptocócica, gripe e sepse”. O coração, o fígado e os rins de Kaden começaram a falhar devido ao choque tóxico.
O garoto então começou uma série de cirurgias. A primeira delas, os médicos precisaram remover o tecido morto da perna direita de Kaden, incluindo todo o músculo da panturrilha.
Duas semanas depois, ele foi informado de que ambas as pernas precisariam ser amputadas porque a infecção havia se espalhado para a corrente sanguínea.
A perna direita de Kaden foi amputada acima do joelho e a esquerda, abaixo do joelho. Ele foi então internado no Hospital de Reabilitação Mary Free Bed, onde passou quatro semanas em recuperação. A estimativa é que enquanto cresce, Kaden ainda precisará fazer mais cirurgias.
“O mais importante para mim era que meu filho recuperasse a confiança e a independência, e ele conseguiu isso com a ajuda da equipe médica”, disse Michele à emissora WZZM.
A mãe de Kaden também afirmou que disse ao filho para ele não desistir. “Essa é a coisa mais importante. Nunca desista. Lute, lute, lute, lute, lute.”
Agora, aos 10 anos, ele e sua família, juntamente com a organização Families Fighting Flu (Famílias lutando contra a gripe) alertam aos perigos da gripe, de suas complicações e incentiva todas as pessoas, de todas as idades, a se vacinarem.
A organização trabalha para “aumentar a conscientização e a educação para ajudar as pessoas a se vacinarem e a entenderem a gravidade da gripe”, disse a diretora executiva do grupo, Michele Slafkosky, para a emissora.

