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Mulher tem parte das nádegas arrancada após ataque de capivara em SC

A psicóloga e escritora Fabiana Lenz, de 32 anos foi atacada por uma capivara enquanto mergulhava na lagoa da Praia de Lagoinha do Leste, em Florianópolis. Ela estava no segundo dia de sua expedição anual quando decidiu dar um último mergulho. Fabiana sofreu ferimentos graves no abdômen, braço e nádegas.

De acordo com informações, Fabiana estava em uma expedição anual quando decidiu dar um último mergulho na lagoa da Praia de Lagoinha do Leste. Foi nesse momento que o animal a surpreendeu na água. O ataque, que ela estima ter durado cerca de oito segundos, foi interrompido pela intervenção do namorado, que ouviu os gritos e conseguiu puxá-la para a margem.

A vítima precisou ser retirada do local pelo helicóptero Arcanjo, do Corpo de Bombeiros Militar. No Hospital Universitário (HU), passou por exames de imagem e protocolos de vacinação antirrábica. Fabiana recebeu 19 pontos no abdômen — onde a mordida quase perfurou o intestino — e sofreu perda de tecido na nádega direita.

Atualmente, a escritora se recupera em casa com mobilidade reduzida e acompanhamento médico para evitar infecções, já que nem todos os cortes puderam ser totalmente suturados.

A Fundação Municipal do Meio Ambiente (Floram) classificou o episódio como um caso isolado. Segundo o órgão, embora os avistamentos de capivaras em Florianópolis tenham se tornado mais frequentes devido à falta de predadores naturais, o comportamento agressivo é raro.

Em nota, a Floram explicou as possíveis causas da reação do animal uma delas é que a água é usada pela espécie como refúgio e local de reprodução. O ataque não foi predatório (já que são herbívoros), mas sim uma reação de defesa ao ser surpreendida pela presença humana em seu ambiente.

As autoridades reforçam que, embora as capivaras sejam geralmente tranquilas, é fundamental manter distância e evitar aproximações inesperadas em áreas de mangue e lagoas para prevenir novos acidentes.

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