Rhianna Alves, 18, uma mulher trans, foi assassinada com um mata-leão na noite do último sábado (6), na cidade de Luís Eduardo Magalhães, no oeste da Bahia. O suspeito do crime é um motorista de aplicativo que deixou o corpo de Rhianna na delegacia, confessou o crime e foi liberado após alegar legítima defesa.
Conforme informações da polícia, o motorista tem 19 anos. No depoimento, ele contou que contratou Rihanna para fazer um programa. Após o serviço, o motorista levou a mulher para casa.
Durante o percusso, os dois discutiram e, segundo o suspeito, Rihanna o ameaçou de expor o programa e também fazer uma acusação de estupro.
A polícia não informou se ele confessou que estuprou a vítima ou essa seria uma acusação falsa. O motorista alegou à polícia que agiu em legítima defesa após Rihanna fazer um movimento de que pegaria um objeto na bolsa.
O motorista por aplicativo foi até a delegacia com o corpo no carro e pediu socorro para os policiais. Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada, mas Rihanna já estava morta.
O caso é investigado na delegacia de Luís Eduardo Magalhães. Em nota, a Polícia Civil disse que o suspeito foi liberado por ter se apresentado espontaneamente e confessado o crime.
O Ministério Público do Estado da Bahia (MPBA) emitiu nota em que informa que acompanha as investigações conduzidas pela Polícia Civil.

