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Novo salário mínimo entra em vigor no dia 1º de janeiro; veja o que muda

Por Redação Juruá em Tempo.31 de dezembro de 20255 Minutos de Leitura
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O salário mínimo passa a ser de R$ 1.621 a partir de 1º de janeiro de 2026. O valor representa um reajuste nominal de 6,79% em relação ao piso atual, que é de R$ 1.518. A mudança foi oficializada por decreto do governo federal e começa a ser paga efetivamente a partir de fevereiro, conforme o calendário de salários, aposentadorias e benefícios.

O aumento do salário mínimo afeta não apenas trabalhadores formais que recebem o piso nacional, mas também aposentadorias, pensões, benefícios assistenciais, programas sociais e contribuições previdenciárias.

Segundo estimativa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), cerca de 61,9 milhões de brasileiros terão rendimentos direta ou indiretamente influenciados pelo novo valor.

A seguir, veja os principais impactos do novo salário mínimo que entra em vigor em janeiro.

Como foi calculado o novo salário mínimo

O reajuste segue a política permanente de valorização do salário mínimo, prevista na Lei 14.663, de 2023. O cálculo considera dois componentes: a inflação medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) acumulado em 12 meses até novembro e o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes.

Para 2026, o INPC acumulado ficou em 4,18%. Já o crescimento do PIB de 2024 foi de 3,4%, mas, por conta das regras do novo arcabouço fiscal, o ganho real ficou limitado a 2,5%. A combinação desses fatores resultou em um aumento nominal de R$ 103 no salário mínimo.

Com o novo valor, o salário mínimo diário passa a ser de R$ 54,04, enquanto o valor por hora trabalhada sobe para R$ 7,37.

Aposentadorias e pensões do INSS

O reajuste do salário mínimo impacta diretamente os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que recebem o piso nacional. Quem ganha um salário mínimo terá o benefício ajustado automaticamente para R$ 1.621, a partir dos pagamentos feitos no fim de janeiro.

Já os beneficiários que recebem acima do piso terão os valores corrigidos apenas pela inflação, com base no INPC de 2025, que será divulgado no início de janeiro. Segundo o Dieese, cerca de 70,8% dos beneficiários da Previdência Social recebem valores atrelados ao salário mínimo.

O aumento do piso deve elevar as despesas da Previdência Social em aproximadamente R$ 39,1 bilhões em 2026.

Benefício de Prestação Continuada (BPC)

O Benefício de Prestação Continuada (BPC), pago a idosos com mais de 65 anos e pessoas com deficiência de baixa renda, também acompanha o salário mínimo. O valor do benefício passa automaticamente para R$ 1.621.

Além disso, o critério de renda para ter acesso ao BPC segue atrelado ao piso nacional. Para ter direito, a renda mensal por pessoa da família deve ser igual ou inferior a 25% do salário mínimo, o que corresponde a R$ 405,25 em 2026.

Abono salarial PIS/Pasep

O abono salarial do PIS/Pasep também sofre impacto com o novo mínimo. O valor do benefício é proporcional ao número de meses trabalhados no ano-base e tem como referência o salário mínimo vigente no momento do pagamento.

Em 2026, os pagamentos começam em 15 de fevereiro e serão feitos em sete lotes. A estimativa do governo é que 26,9 milhões de trabalhadores recebam o abono, totalizando R$ 33,5 bilhões em repasses.

Quem trabalhou os 12 meses do ano-base poderá receber o valor integral de um salário mínimo, enquanto quem trabalhou menos meses receberá o valor proporcional.

Seguro-desemprego

O valor mínimo do seguro-desemprego também é reajustado com o novo piso nacional. Nenhuma parcela pode ser inferior ao salário mínimo vigente, o que garante o pagamento mínimo de R$ 1.621 em 2026.

Os valores máximos do benefício dependem de regras específicas e de portarias que ainda serão formalizadas pelo governo federal. Em 2025, as parcelas variaram entre R$ 1.528 e R$ 2.424,11.

Cadastro Único e programas sociais

O aumento do salário mínimo altera os critérios de renda do Cadastro Único (CadÚnico), que dá acesso a programas sociais como o Bolsa Família, a Tarifa Social de Energia e auxílios habitacionais.

Pelas regras atuais, podem se inscrever no CadÚnico famílias com renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa. Com o novo piso, o limite passa a ser de R$ 810,50 por integrante da família.

Apesar da mudança no critério de renda, o Bolsa Família não tem previsão de reajuste nos valores pagos em 2026.

Contribuições de MEI e INSS

Os microempreendedores individuais (MEIs) também sentirão o impacto do novo salário mínimo. A contribuição mensal ao INSS corresponde a 5% do piso nacional e sobe de R$ 75,90 para R$ 81,05 em 2026.

No caso do MEI caminhoneiro, a contribuição passa de R$ 182,16 para R$ 202,42, podendo chegar a R$ 207,42, conforme o tipo de carga transportada e o destino. O cálculo considera 12% do salário mínimo para o INSS, além dos valores fixos de ICMS ou ISS.

Outras contribuições previdenciárias, como o salário-família e o auxílio-reclusão, também terão os limites reajustados, dependendo de portarias a serem publicadas pelo INSS.

Margem do crédito consignado

O novo salário mínimo amplia a margem disponível para contratação de crédito consignado por aposentados, pensionistas e trabalhadores com desconto em folha. A legislação permite comprometer até 35% do valor do benefício ou salário com parcelas de empréstimos.

Com o piso de R$ 1.621, a margem consignável sobe para R$ 569,45, ante R$ 531,30 anteriormente.

Impacto na economia

Segundo o Dieese, o novo salário mínimo deve injetar cerca de R$ 81,7 bilhões na economia ao longo de 2026, considerando efeitos sobre renda, consumo e arrecadação.

O órgão estima que aproximadamente 29,3 milhões de aposentados e pensionistas, 17,7 milhões de trabalhadores formais, 10,7 milhões de autônomos e 3,9 milhões de empregados domésticos sejam diretamente impactados.

O reajuste também traz efeitos relevantes sobre o orçamento público. A cada R$ 1 de aumento no salário mínimo, o custo adicional para os cofres públicos é estimado em R$ 380,5 milhões, o que reforça o desafio do governo de conciliar aumento de renda com controle das despesas obrigatórias.

Por: redação O Juruá em Tempo.
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