
Em um dos trechos mais danificados da BR 364, há apenas uma tímida frente de serviço fazendo uma manutenção em alguns buracos. A frente está localizada nas proximidades do igarapé Mamoré (entre os rios Gregório e Acuraua).
A área em manutenção por enquanto restringe-se a cerca de 100 metros, para os 270 kms entre Cruzeiro do sul e Tarauacá.

Muita placa, pouca obra
Há diversas placas do DNIT e Governo Federal anunciando obras em trechos que na verdaxde, não ocorrem. O primeiro deles é na ponte do rio Cigana, onde a cabeceira ruiu durante o último inverno. A obra, executada durante o governo Orleir Cameli pela empresa de Eládio Cameli, permanece sem manutenção.

No trecho seguinte, entre os rios Liberdade e o Igarapé São João estão alguns dos maiores atoleiros da BR. Ainda durante o período de inverno estes atoleiros receberam pedra para garantir a trafegabilidade mínima e assim permanecem. Até o momento (sexta-feira,28/07) não foi feito nenhuma restauração. A trafegabilidade é possível devido à estiagem.

Próximo ao rio Tauari uma placa do DNIT anuncia obras para os próximos 46,65 km. Não há uma máquina sequer.

No longo trecho até o rio Gregório há somente um vazio de desolação e poeira. Máquina, nenhuma.


A imagem divulgada em um site alinhado ao senador Gladson Cameli para ilustrar o anuncio de obras naquele trecho não corresponde à tímida frente de serviço que avança lentamente em direção ao Gregório. Mais provavelmente que seja uma imagem de quando o governo estadual esteve à frente da obra. As máquinas que puderam ser encontradas foram estas registradas na foto. Muito pouco para quem estourou fogos de artifício e serviu vinho importado para anunciar as obras.

