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sexta-feira, abril 19, 2024

Relator diz que Cunha mentiu sobre contas e pede cassação

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O relator do processo contra Eduardo Cunha (PMDB-RJ) no Conselho de Ética, Marcos Rogério (PDT-RO), começa a ler seu voto, no início da tarde, desta quarta-feira (1º). Durante a leitura do documento pode-se ouvir que “já há provas suficientes de que o deputado Eduardo Cunha usou do cargo de deputado federal para receber vantagens indevidas”. O que se comenta é que ele pedirá a cassação do mandato do presidente afastado da Câmara.

Marcos Rogério disse que Cunha usou as contas na Suiça para receber propina. Na leitura do relatório ele disse, ainda, que o uso do truste e o sigilo bancário possibilitam a criação de métodos bastante eficazes para lavagem de dinheiro e ocultação de bens.

Apenas 11 membros do Conselho de Ética participaram da sessão. O colegiado conta com 21 integrantes. Os aliados de Cunha não estão presentes.

O relator iniciou a fala dizendo “que houve plena possibilidade de contraditório e ampla defesa por parte de Eduardo Cunha”. Instaurado em novembro, o processo já é o mais longo da história do Conselho de Ética. Cunha é investigado sob a acusação de manter contas bancárias secretas no exterior e de ter mentido sobre a existência delas em depoimento à CPI da Petrobras em março de 2015.

 

Da Redação.

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