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Piscicultor da BR 364 quer usar energia eólica para aumentar produção de pescado

Por Redação Juruá em Tempo.11 de julho de 2016Updated:12 de julho de 20163 Minutos de Leitura
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peixe vento2Tudo começou com uma brincadeira para seu filho Artur, de quatro anos idade.

“Vou colocar um avião ali”, disse. E montou um catavento que, inicialmente servia apenas para divertir o pequeno Artur.

No entanto, o mecânico Claudevir Alves de Souza, 46, logo percebeu que o catavento movia-se com surpreendente intensidade, praticamente o dia todo. Logo surgiu a ideia de aproveitar aquela força dada de graça pela natureza.

Claudevir cria peixes em dois tanques pequenos. São tambaquis, pirapitingas e até alguns pirarucus. Mas, sem água corrente, o mecânico sabe que não é possível aumentar muito a produção, pois a falta de oxigênio na água acaba por comprometer a qualidade do pescado.

Contudo, para oxigenar os tanques com bombas movidas a energia elétrica tradicional, os custos seriam muito altos, não compensando o investimento.peixe

Foi a partir daí que Claudevir pensou em utilizar a energia dos ventos para oxigenar a água dos tanques.

Com uma parte de um sistema de refrigeração de motor, ele substituiu as pás da hélice original por chapas de zinco cortadas sob medida e as instalou em uma torre de 15 metros de altura. O resultado foi surpreendente.

“Gira com tanta força que não dá segurar”, garante o produtor.

O projeto que ainda está em fase de teste deverá estar concluído em agosto, quando irá instalar uma bomba d’água.

Visita do Governador

Peixe TiãoO projeto de energia eólica associado à piscicultura chamou a atenção da equipe de governo que fez uma visita à propriedade de Claudevir. Na manhã desta segunda-feira, o governador Tião Viana esteve lá para ver de perto a proeza do mecânico e provar do tambaqui produzido no local.

Entusiasta da piscicultura, Tião Viana aposta na expansão do setor na região do Juruá para começar a movimentar o frigorífico em fase final de construção na Variante. “Estamos nos esforçando ao máximo para inaugurá-lo em agosto”, disse.

A maior preocupação do governo,contudo, não parece ser colocar em funcionamento o frigorífico e sim, ter produção de pescado em escala suficiente para viabilizar a atividade.

A ideia é investir em tecnologia para o aumento na produção. Segundo o governador, a aeração dos tanques possibilita triplicar a produção. Com mais tecnologias agregadas, uma produção considerada normal, entre 4 – 8 toneladas por hectare, pode alcançar até 100 t/ha de lâmina d’água.

Uma iniciativa simples e barata, como a de Claudevir, pode vir a ter um impacto positivo na produção de pequenos e médios produtores da região.

Fonte Alternativa de Energia

Mas Claudevir não espera utilizar a energia eólica apenas para aerar os tanques, pois acredita que haverá excedente para garantir a iluminação da propriedade.

O maior problema das fontes alternativas de energia continua sendo a questão do armazenamento, pois baterias normalmente tem uma capacidade muito abaixo do necessário. Uma possibilidade, é jogar o excedente de energia  produzido de volta para a rede, possibilidade, que, segundo o governador Tião Viana já é disponibilizada através da instalação de um medidor apropriado pela Eletroacre. Com esse medidor, o produtor/consumidor de energia pode descontar a quantidade de energia produzida no final do mês ou até tornar-se um credor da empresa fornecedora de energia.

 

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