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Seca na Amazônia coloca balsa em alerta, Acre pode ficar isolado

Localizada no distrito de Abunã, aproximadamente 250 quilômetros de Porto Velho, a balsa que realiza a travessia da BR-364 sentido ao estado do Acre, pode paralisar suas atividades em decorrência ao intenso período de seca que vem assolando os rios da Amazônia desde o mês de junho.

Entre as maiores dificuldades para a navegação está a formação de bancos de areia que acabam fazendo com que a balsa atole no meio da travessia, tendo que ficar por horas no aguardo de resgate.

Para retirar uma balsa atolada é necessário um intenso trabalho envolvendo máquinas pesadas como pá carregadeiras, além do trabalho braçal dos funcionários da empresa responsável pela gestão da travessia do rio.

Caso a balsa fique parada, o estado do Acre poderá perder sua única rota de saída via terrestre ao resto do Brasil. No estado acreano a seca fez com que o governador decretasse estado de emergência e um colapso no abastecimento não é descartado.

Para tentar evitar que a situação na balsa chegue ao limite, é necessário um trabalho de drenagem no rio. Outra medida é a construção da ponte, porém ao que tudo indica a obra pode durar ainda quase dois anos para conclusão.

Há quase cinco anos em obras, a ponte seria o fim de um transtorno e prejuízo encarado há décadas por quem precisa utilizar a rodovia, porém seguidos problemas fizeram com que seu andamento fosse protelado.

Enquanto isso a balsa continua funcionando com o sinal de alerta ligado.

Balsa enfrenta dificuldades para atravessar Rio Madeira, Estado do Acre pode ficar isolado

Mais uma vez a seca do rio Madeira pode deixar o estado do Acre isolado. Assim como em anos anteriores, nesta época do ano, a balsa que faz a travessia já está enfrentando dificuldades para superar os bancos de areia que surgem no leito do “Madeirão”.

Na última quinta-feira (25), a balsa que fica na Br364, a cerca de 250 quilômetros de Porto Velho atolou num banco de areia, sendo necessário o uso de maquinas pesadas para retirá-la. Uma pá carregadeira e uma PC foram usadas para fazer o atracamento na margem esquerda.

Toda a ação de retirada da balsa levou mais de uma hora, com motoristas e passageiros sendo obrigados a esperar o desenrolar da situação. Se persistir a baixa do “madeirão”, em breve o estado vizinho do Acre pode sofrer um colapso no abastecimento de combustíveis e outros itens de primeira necessidade.

No ano passado, neste mesmo período, houve filas de veículos que levaram a intermediação da Polícia Rodoviária Federal para acalmar os ânimos de caminhoneiros que quase chegaram as vias de fatos por causa da demora.

A empresa que tem a licença para operar na travessia de veículos, a Rodonave Navegações está envidando todos os esforços para a não paralisação dos serviços. Um outro porto foi construído, máquinas estão de prontidão, além do aumento de rebocadores para auxiliar no desencalhe das balsas.

O valor cobrado para a travessia é motivo de indignação. Um caminhão modelo Bi-trem paga R$120,00. Um pedestre paga R$1,20. Para atravessar uma Kombi nos cerca de 800 metros do Rio Madeira paga-se R$17,50, valor maior que muito pedágio do sul e sudeste.

 

Com informações de A Tribuna.

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