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Sumiço de Bruno Borges, do Acre, completa dois meses e mistério continua

Por Redação Juruá em Tempo.26 de maio de 20175 Minutos de Leitura
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A professora Denise Borges sente um aperto no peito e uma aflição toda vez que pensa no filho Bruno Borges. É uma rotina diária que já dura dois meses. No dia 27 de março, o jovem estudante de psicologia, na época com 24 anos, sumiu misteriosamente, deixando para trás o manuscrito de 14 livros, mensagens em todas as paredes do quarto onde dormia e uma estátua do filósofo Giordano Bruno.

“Eu vivo um dia de cada vez, na espera”, disse Denise. A família busca no material escrito pelo jovem alguma pista sobre o seu paradeiro. “Estamos decodificando os livros e já temos quatro. Eu já li os quatro e já começa a clarear também. Bruno sempre quis deixar uma contribuição maior para este mundo capitalista e perdido. Ele tem está vontade. É um jovem sedento de conhecimento é muito doador. Sempre foi”, disse Denise.

Segundo a família, as investigações da polícia, até o momento, não surtiram muito resultado. “A polícia está mantendo contato conosco sim, mas falam pouco para que não atrapalhe as investigações”, disse a mãe.

Bruno tem uma irmã mais velha, chamada Gabriela; e um irmão gêmeo que se chama Rodrigo Borges. Eles fazem aniversário no dia 21 de abril. Este ano foi a primeira vez que os irmãos não estavam juntos no aniversário. A família chegou a acreditar que Bruno voltaria no dia que completou 25 anos.

“Meu coração dizia que ele não voltaria. Mas os amigos achavam que ele ia voltar neste dia. Veio um amigo de Goiânia para o aniversário. Programaram um churrasco para os dois, Rodrigo e Bruno. Mesmo eu achando que ele não chegaria, entrei na onda e comprei muitas frutas, cachos de banana porque Bruno é vegano. Fui dormir lá pela 1h e eles ficaram lá em casa. Minha filha disse que quando eles viram que o Bruno não voltou, foi muito triste. Alguns choraram e foi muita tristeza”, disse.

O pai de Bruno Borges, o empresário Athos Borges, dono de uma empresa de eventos em Rio Branco. Ele disse que está muito preocupado com o desaparecimento do filho. “Não tivemos mais notícia nenhuma, nem da polícia nem dele. Estamos muito aflitos com essa história toda. Rezo todos os dias pelo menos por uma notícia dele”, disse.

Athos Borges também procurou a polícia para saber como anda a investigação. “A polícia disse que ele saiu por conta própria, não veem crime, então ficam mais devagar no caso ou simplesmente parados”, afirmou.

A história ganhou projeção nacional e monopolizou a mídia e as redes sociais por alguns dias, mas caiu no esquecimento. Agora a família se apoia na divulgação da foto do filho desaparecido nas redes sociais, na esperança de ter alguma notícias sobre Bruno. “Hoje divido a minha dor com todas as mães que por algum motivo estão sem os seus filhos. Faço muita oração para todas. E dedico esta dor, cada dia desta dor, para a salvação das almas”, disse Denise.

Os amigos também sentem muita falta do Bruno. O estudante Thales Vasconcelos é amigo de infância de Bruno e no dia 2 de abril publicou um texto numa rede social. “Dispensamos muito tempo juntos principalmente entre a infância e a adolescência, época em que estudávamos na mesma escola e eu passava os finais de semana na casa dele com muita frequência. Foi com este amigo que aprendi a brincar e a me relacionar com as pessoas, ao lado de quem vivi muitas das diversas experiências e descobertas que toda criança criativa tem”, escreveu.

O perfil traçado por Thales não bate com o comportamento de quem decide, repentinamente, largar tudo para trás e sumir. “[Bruno é] Um amigo sempre atencioso, prestativo e disponível. Incontáveis vezes me reportei a ele, abalado por emoções negativas que me impediam de avistar uma solução, e, através das suas palavras motivadoras, sempre me indicou recursos que eu poderia buscar dentro de mim mesmo para encontrar a saída. Recursos dentro de mim mesmo, repito. Sinal de que ele soube observar bem a minha queixa para colocar suas palavras dentro do meu contexto”, escreveu Thales.

Desaparecidos no Acre

O último balanço divulgado sobre os registros de desaparecimentos no Acre é de 2014. Segundo a secretaria de segurança, naquele ano foram 349 desaparecimentos.

A faixa etária com o maior índice de desaparecimentos foi entre 12 e 17 anos com um total de 156 casos. Na faixa entre 18 e 24 anos (a idade do Bruno no dia do desaparecimento), foram 46 casos. Na faixa seguinte, entre 25 e 29 anos, não foi registrado um único caso de desaparecido no Acre em 2014.

Outro ponto que se destaca na estatística é a cor das pessoas desaparecidas no Acre. Dos 349 desaparecidos no Acre em 2014, 109 foram registrados como negros e pardos e apenas 20 eram brancos (como Bruno), menos de 6% do total.

A reportagem questionou a Secretaria de Segurança do Acre e a Polícia Civil sobre os procedimentos de investigação no caso do sumiço do Bruno, porém, nenhum dos dois órgãos respondeu. As questões eram: A polícia tem a descrição da roupa que ele estava usando no dia 27 de abril? A polícia vai ouvir novamente os amigos e parentes do Bruno Borges para tentar descobrir alguma informação nova? A Polícia Civil está divulgando a foto do jovem para tentar ajudar na localização? Os textos e mensagens que o rapaz deixou já foram periciados e traduzidos? Algum desses textos dão algum indicativo de onde o jovem pode estar? A polícia acredita em desaparecimento voluntário ou o jovem pode ter sido sequestrado?

Enquanto as resposta não chegam, a família continua na espera. “O Rodrigo [irmão gêmeo] se mantém aparentemente sereno pois ele guarda a certeza da volta do Bruno. Gabriela [irmã mais velha] é muito sensível e está sofrendo muito. E Athos sofre calado, o que é pior. Mas todos nós estamos muito apegados à Deus e na certeza de que logo ele estará de volta”, conclui Denise. Com informações R7

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