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quinta-feira, abril 18, 2024

Mais de 80 pessoas protestam contra cobrança de taxa de limpeza pública em Cruzeiro do Sul

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Após a Câmara de Vereadores de Cruzeiro do Sul aprovar a lei que cria uma taxa de limpeza pública e coleta de lixo na cidade, mais de 80 pessoas se reuniram na Casa para protestar contra a medida. Os valores foram divulgados nesta quinta-feira (21) no Diário Oficial do Estado.

Os preços cobrados entraram em vigor nesta quinta-feira (21) e variam de acordo com a localidade e frequência de coleta. Para domicídios, os valores variam entre R$ 25 a R$ 35 mensais. Haverá cobrança também para os entulhos recolhidos da frente das casas. Os valores variam de R$ 13 a R$ 22.

Um dos participantes do protesto, o autônomo Maxwell Goulart, diz que foi pego de surpresa com a aprovação da lei. Ele diz que a Prefeitura não pode cobrar o imposto municipal.

“Estou decepcionado, porque entendo que o vereador tem que ser representante do povo. Se a prefeitura passa por dificuldade, ela tem que avaliar o que pode ser cortado na prefeitura, principalmente os cargos comissionados, antes de gerar impostos para a população. Tem muitos urubus na cidade por falta de recolhimento de lixo”, reclama.

O presidente da Câmara, Romário Tavares, diz que respeita os manifestantes e que vai debater o cancelamento da lei com o setor jurídico.

“Quero dizer que vamos respeitar todo cidadão. A população veio com o direito legal de protestar. Vamos pedir a segurança para manter a ordem. Nós vamos ouvir o setor jurídico da Câmara Municipal, tendo em vista que já foi aprovado, e vamos discutir com o prefeito. É uma situação importante”, limitou-se a dizer.

O presidente do bairro do Remanso, José Amorim questiona o motivo da população não ter sido convocada para o debate.

“Quando a gente ficou sabendo já havia sido aprovada, não sabemos o valor. Não vamos convidados para discutir os valores. Não temos mais condição de pagar mais imposto. Tudo está caro e o prefeito vem no final do ano criar mais essa taxa. Estamos sem gestão”, desabafou. Com informações do Portal G1.

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