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quinta-feira, abril 25, 2024

Acre quer vacinar mais de três milhões de animais contra febre aftosa até 30 de novembro

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Para manter o status do Acre como zona livre de febre aftosa, o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf), pretende vacinar mais de três milhões de animais no estado entre bovinos e bubalinos. A 40ª etapa da campanha começou na quinta-feira (1) e vai até o dia 30 deste mês.

A vacinação protege os animais contra a doença e garante que o estado permaneça como área livre de febre aftosa, como é reconhecido desde 2005. O diretor-presidente do Idaf, Ronaldo Queiroz informou que essa deve ser a penúltima etapa de vacinação, já que o estado se programa para a retiradas a vacina em 2019.

“Como essa campanha agora é para vacinar todo o rebanho, no caso de mamando a caducando, temos declarados mais de 3,1 milhões de animais. Nossa meta é manter a cobertura de 99%. Essa deve ser a penúltima etapa, porque ano que vem, se Deus quiser, vamos aguardar o Acre ser declarado livre de vacinação. Estamos trabalhando para isso acontecer há um tempo. São 13 anos livre de aftosa no Acre e esse é um resultado de um trabalho em equipe”, disse Queiroz.

Os produtores devem comprar a vacina nas casas agropecuárias. Além de vacinar o rebanho, os criadores deverão fazer a declaração de vacinação do rebanho até o dia 15 de dezembro em qualquer unidade do Idaf.

“A orientação é que os produtores mantenham o que eles vêm fazendo há 20 anos que é vacinando o seu rebanho. E, após a vacina, declarar no escritório do Idaf até o dia 15 de dezembro para que a gente possa alcançar os índices necessários que o Mapa exige”, afirmou o diretor.

O produtor que não vacinar ou não declarar a vacinação junto ao Idaf ficará impedido, por exemplo, de tirar a Guia de Trânsito Animal (GTA), de se cadastrar em programas do governo e ainda deverá pagar multa.

“Não acredito que vai ocorrer isso, porque faz muito tempo que ninguém multa produtor rural do Acre por deixar de vacinar o rebanho. Às vezes, eles demoram em declarar, mas deixar de vacinar não acredita que aconteça”, concluiu.

Por Iryá Rodrigues

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