Eleito em primeiro turno, o novo governador do Acre, Gladson Cameli, assumirá o cargo em 1º de janeiro munido de um carregamento de votos que dão a ele todo tipo de conforto mas especialmente traz muita tranquilidade na hora de montar o secretariado. Esperto, o senador eleito Márcio Bittar (MDB) viu que Gladson está muito bem cacifado e tem dito que se depender dele o futuro governo será montado com toda a liberdade que Gladson deve ter. OU seja: Marcio Bittar, assim como Petecão, avisa que não indicará ninguém, não fará pressão por cargos.
Mas nem todo o MDB pensa assim.
O carcará político do Juruá, o ex-prefeito Vagner Sales, por exemplo, é o que o deputado eleito José Bestene, aliado de Gladson, chama de “garganta profunda” – insaciável na busca de boquinhas no Governo do Estado. Sales tem engatilhado vários nomes e tem também lista de apoiadores que pretende abrigar nas secretarias e órgãos da administração direta e indireta. “Até cargo em massa falida ele está pedindo”, disse uma fonte, apontando para os espólios de empresas estatais que há anos o Governo tenta fechar mas a burocracia não deixa.
Vagner Sales, o garganta profunda do MDB, está atrás até da carniça administrativa.