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quinta-feira, março 28, 2024

Crescimento do PSL no Acre depende apenas de Bolsonaro

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O PSL do Coronel Ulysses pleiteia os cargos federais que durante o governo Temer estiveram sob domínio do MDB e do PP no Acre. A disputa interna já começou, deve ser travada por Ulysses, MDB e Gladson Cameli no âmbito federal, que ensaiou uma aproximação com Bolsonaro na tentativa de ‘surfar a onda’ no estado, mas sua chapa apoiou Alckmin (do PSDB de Rocha) e Ana Amélia (do PP de Gladson). 

SUFRAMA, DNIT e DSEI (Distrito Sanitário Especial Indígena) são alguns dos órgãos em disputa. Para que o PSL de Bolsonaro venha a se consolidar no Acre, o novo presidente deveria ceder tais órgãos ao PSL estadual, comandado por Ulysses. Caso opte por cede-los à Gladson, ou aos velhos Caciques do MDB, Bolsonaro pode estar comprometendo o futuro de seu partido no estado. 

Entre os órgãos em disputa, o DSEI é um dos mais atrativos, pelo orçamento farto e número de cargos envolvidos. O DSEI tem sido aparelhado por Vagner Sales desde seu rompimento com Ilderlei Cordeiro. Dentre os aliados de Gladson, Vagner é o que tem feito mais pressão por nomear seus apadrinhados. 

Resta saber se Ulysses terá força política, e quadros preparados para assumir as funções desejadas nos órgãos federais. Caso Bolsonaro opte por fortalecer o PSL no estado, uma escolha seria seguir as indicações de Ulysses.

Esta redação tentou contato com Ulysses que preferiu não se pronunciar sobre o assunto, haja vista está dando suporte a sua esposa que foi submetida a cirurgia de emergência e encontra-se internada no Hospital Santa Juliana. Em poucas palavras disse: “jamais conversei com Bolsonaro a respeito desse assunto. A política do toma lá dá cá não é característica do Presidente Bolsonaro. Ele como Presidente tem o livre direito de escolher o que fazer a respeito dos cargos federais. PSL ACRE estará sempre a disposição do Presidente Jair Bolsonaro”, disse o Coronel. 

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