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Implante contraceptivo que custa mais de R$ 1 mil no Acre atrai mulheres à Bolívia onde método sai por R$ 100

Por Redação Juruá em Tempo.30 de dezembro de 20195 Minutos de Leitura
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Em busca de preços mais acessíveis, mulheres do Acre vão em grupos até a Bolívia, na fronteira com o estado, em busca do implante anticoncepcional. No Acre, o procedimento custa até R$ 1,5 mil, enquanto na Bolívia o mesmo procedimento sai a R$ 100.

A analista de planejamento Dayana Barros, de 34 anos, é mãe de uma menina de 10 anos, e optou pelo método, tanto pelos benefícios pré-menstruais, como também o financeiro.

“A minha primeira prioridade era o preço, que lá é bem acessível em relação ao que cobram aqui, e a segunda era a facilidade e os benefícios que o implante está me dando”, diz.

 

 

Dayana Barros, 34 anos, é mãe de uma menina de 10 anos, e optou por fazer implante — Foto: Arquivo pessoal

Quando usava pílulas, Dayana diz que sentia cólicas e dor de cabeça e, com o implante, as dores não existem mais. “A qualidade de vida melhorou. Só tive benefícios,” garante.

Para tomar a decisão, ela diz que fez pesquisas, buscou recomendações e a médica que atendeu ela e o grupo de amigas no país vizinho também tinha boas referências de outras pessoas que fizeram o procedimento.

“Foi um dos motivos que me fizeram ir. Procurei ver o local e a médica que é bem conceituada e lá na Bolívia existem campanhas. Pra eles de lá é gratuito e aproveitamos a ida da médica no posto de atendimento, que tem todo aparato, uma sala cirúrgica”, conta.

Procedimento

O procedimento é feito com um pequeno corte no braço, e depois de uma anestesia local é inserido embaixo da pele uma cápsula que libera hormônio, medindo 4 centímetros de comprimento. O prazo de validade é de 3 e 5 anos.

O G1 conversou com a médica que faz os procedimentos e atende as mulheres brasileiras na Bolívia. Ela disse que neste ano já atendeu pelo menos 40 mulheres do Acre e que são feitos mutirões de atendimento para fazer o implante.

“A cada paciente se explica o efeito e as reações que pode produzir. É cobrado R$ 100 e elas me avisam [quando têm um grupo para ir] e fico esperando para atender”, disse Aurora Huanca.

Para receber essas mulheres do Acre, ela entra em contato com clientes que já foram atendidas e mobilizam amigas e fazem novos grupos para irem até o consultório no outro lado da fronteira.

Mudança de método

A biomédica Vanessa Castro, de 29 anos, é mãe de duas meninas, de 2 e 4 anos, e das duas filhas ela conta que engravidou tomando anticoncepcional tradicional. Da mais velha, usava pílula e da caçula tomava injeção trimestral.

Vanessa Castro é mãe de duas meninas e conta que engravidou tomando anticoncepcional tradicional. — Foto: Arquivo pessoal

“Conheci o método através de pesquisas. Na verdade, quando voltei do meu pós-parto, o meu obstetra me apresentou o implante e me falou dos benefícios. Disse que era um método mais seguro, às vezes, até mais que o DIU, porque o DIU pode ter o problema de deslocamento de lugar. Fiquei muito interessada, porém, aqui o valor é bem salgado, em torno de R$ 1,2 mil à vista”, disse.

Vanessa conta que o método regulou a menstruação, não sente cólicas, nem os efeitos da Tensão Pré- Menstrual (TPM).

“São muitos benefícios. Além da contracepção, comecei a pesquisar na internet e ele é um método que não tem falhas até então”, revela.

A biomédica soube que na Bolívia, a médica boliviana fazia o procedimento ao custo de R$ 100. Ela não pensou duas vezes e, junto com um grupo de amigas, foi até lá e fez o implante.

“Era um valor bem acessível. Ele dura cinco anos, é o Jasmine, um dos melhores do mercado. Não tive nenhuma reação. Estou satisfeitíssima. Não tenho nenhum sintoma pré-menstrual e não menstruo e estou protegida. Quando terminar a validade do meu, já vou colocar de novo, provavelmente lá também”, disse.

Para a jornalista Nara Souza, de 34 anos, não foi diferente. Os benefícios financeiros também contaram muito na hora da escolha. Quando ouviu falar do método, correu para fazer pesquisas, e não deu outra, foi junto com as amigas para fazer o procedimento.

São oito meses com o anticoncepcional e ela conta que não menstrua. A única coisa que sente ainda são os efeitos da TPM.

“Como não tenho mais a intenção de ter filhos e no momento não poderia fazer a cirurgia [laqueadura] resolvi tentar”, conta.

Mãe de duas meninas, ela diz que decidiu fazer o procedimento tanto pelos benefícios que conheceu, como pelo custo baixo. “Estou muito satisfeita. Para mim, tem sido muito tranquilo”, conclui.

Médico fala sobre vantagens e faz alerta

O médico ginecologista Antônio Carlos Barroso, que faz o procedimento em Rio Branco, falou sobre as vantagens do método e esclareceu que apenas médicos podem fazer a compra do anticoncepcional.

“Primeiro é a comodidade e não tem risco de esquecer, é um método mais eficaz que a laqueadura que tem 1% de chance de falha, ele é de 0,1%. É o método da mulher moderna. Ele dá uma segurada na menstruação e também pode ser usado no tratamento da endometriose”, informa.

Outras vantagens que Barroso destaca são alívio nos sintomas da TPM, liberação de baixa dose de hormônio e diminuição do risco de trombose. Também pode ser utilizado no pós-parto [pelo menos 40 dias depois] e não interfere na amamentação.

Sobre a busca pelo procedimento em outro país, o médico alerta que é importante o acompanhamento de um profissional em caso de algum efeito colateral que pode ocorrer no período de adaptação, após o implante.

“O problema é não ter o acompanhamento, às vezes, ocorre de ter algum efeito colateral, algumas já me procuraram para tirar, ou até por ficar mal colocado, porque você só vai lá”, conclui.

 

  • Por Alcinete Gadelha, G1 AC.
Por:
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