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Sesai executa plano de contingência para evitar chegada do coronavírus às aldeias do Acre

Por Redação Juruá em Tempo.25 de março de 20204 Minutos de Leitura
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A Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), ligada ao Ministério da Saúde e responsável por assegurar assistência médica às populações indígenas do país, iniciou na semana passada o plano de contingência para evitar que o coronavírus chegue às aldeias do Acre.


Entre as medidas está a proibição da entrada de não-indígenas nos territórios tradicionais, a obrigação de quarentena para os índios que estão fora das aldeias e pretendem regressar e para os próprios profissionais da Sesai, além de recomendar o distanciamento das populações indígenas dos centros urbanos enquanto durar a pandemia.

Conforme o blog já mostrou, os próprios indígenas decidiram fechar as aldeias para a entrada de pessoas de fora, interrompendo uma das principais atividades desenvolvidas por eles, o turismo. Além desta ação restritiva – amparada por portarias da Fundação Nacional do Índio (Funai) – a Sesai trabalha para evitar a permanência dos indígenas pelas cidades do interior.

Neste domingo (22), os agentes de saúde estiveram em Feijó mobilizando os indígenas que costumam ficar na orla do rio Envira para voltarem às aldeias, alertando-os dos riscos de permanência no meio urbano. Feijó é o município com a maior população indígena do Acre, com cinco mil pessoas. Esta semana duas crianças indígenas deram entrada no hospital de Feijó com suspeita da Covid-19, o que foi negado pelos exames.

Feijó tem outra situação particular, que é a proximidade das aldeias do povo Shanenawa com a sede do município. A Nova Morada, por exemplo,  está distante apenas 20 minutos de barco partindo da cidade. Já as Cardoso e a Shane Kaya ficam a menos de 10 quilômetros pela BR-364 sentido Cruzeiro do Sul.  As aldeias do povo Katukina, da Terra Indígena Katukina Campinas, em Cruzeiro do Sul, estão às às margens da mesma rodovia, deixando a população vulnerável.

A região é atendida pelo Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei) do Alto Juruá, responsável por levar atendimento médico para as comunidades de outros sete municípios: Tarauacá, Cruzeiro do Sul. Jordão, Mâncio Lima, Marechal Thaumaturgo, Porto Walter e Rodrigues Alves.

 
Leia também: Coronavírus leva indígenas do Acre a “fechar aldeias” e interromper turismo
http://www.fabiopontes.net/2020/03/aldeias-fechadas.html


Ao todo são mais de 18 mil indígenas sob a responsabilidade  da Dsei Alto Juruá, espalhados por 162 aldeias de 14 diferentes etnias. Entre eles há 35 indígenas de recente contato, os Xinane, que moram no alto rio Envira, em Feijó. O plano de ação para evitar uma chegada do coronavírus foi elaborado em parceria com as lideranças das comunidades.  Além das equipes que já integram a Dsei, houve o reforço de uma outra composta por profissionais de saúde do Exército.

“Tivemos a preocupação de trabalhar junto às lideranças pois eles são os donos da casa deles, e não haveria nenhuma outra forma de trabalhar se não fosse com o apoio deles. A nossa maior preocupação é com a entrada e saída de pessoas que não moram nas aldeias, e também com os indígenas que estão fora das aldeias”, diz Igle Monte, coordenadora do Dsei Alto Juruá.

Segundo ela, está “extremamente proibida” a entrada de turistas – brasileiros e estrangeiros – nas aldeias por tempo indeterminado.  De acordo com Monte, esta é uma medida que visa assegurar a saúde dos povos indígenas do Acre “por ser uma população com imunidade muito frágil”. Outra medida adotada pela Sesai é evitar que os próprios profissionais de saúde adentrem nos territórios tradicionais de qualquer forma.

Aqueles que estiverem de férias, por exemplo, ao voltar precisarão ficar em quarentena antes de ir para as aldeias.  A secretaria também recomendou a permanência dos indígenas em suas respectivas comunidades, evitando idas desnecessárias às cidades, o que os deixaria expostos a uma contaminação pelo novo coronavírus.  A coordenadora do Dsei Alto Juruá afirma que a Sesai irá reforçar a assistência médica básica nas aldeias durante a quarentena, justamente para evitar a ida deles aos centros urbanos.

Por Fábio Pontes.

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