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sábado, abril 20, 2024

Artigo: Planejar é preciso…

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Segundo Henri Fayol, considerado um dos pais da Administração, existem quatro atividades essenciais na gestão de empresas e organizações. Essas quatro atividades, em conjunto, formam o chamado ‘processo administrativo’.

O processo administrativo é o fundamento básico da administração. É impossível afirmar que se gerencia um negócio sem colocá-lo em prática. As quatro atividades que o formam são: planejamento, organização, execução e controle.

Hoje vamos escrever sobre o planejamento, pois conforme combinamos na primeira semana desta coluna, às quartas-feiras iremos abordar temas ligados à gestão e negócios.

Planejar é tomar decisões antecipadamente. Quando, por exemplo, estamos planejando nossas férias, tomamos uma série de decisões, antes mesmo de sair de casa, que são fundamentais para férias sem problemas. Decidimos para onde vamos, onde iremos ficar, quanto poderemos gastar, como vamos chegar lá, e etc… Neste exemplo, imaginamos uma situação ideal, férias perfeitas, e buscamos tomar as decisões corretas para alcançar aquela situação desejada.

Planejamento, nas empresas, funciona da mesma forma. Planejar é imaginar como queremos que a empresa esteja no futuro para definir os materiais e ações necessários para chegar lá. Ou seja, planejar é definir metas e objetivos, definir rumos, escolher destino.

Podemos fazer isso de qualquer jeito? Escolher com base no “uni duni ”? É claro que não. Planejar e definir metas e objetivos requer busca de informações, necessita de profissionais atualizados e conscientes do que acontece no mercado do qual a empresa faz parte.

Talvez esteja aí o grande problema e a maior dificuldade das empresas em colocar em prática o planejamento. Os gestores, de modo geral, estão tão ocupados ‘apagando os incêndios” diários, que lhes falta tempo para sentar, observar, se informar e, assim, poder planejar o futuro.

Quando isso acontece, e é mais comum do que se imagina, a empresa fica sem foco, não se consegue alcançar a união e o trabalho em equipe, uma vez que o time de colaboradores não sabe para onde devem dirigir seus esforços, qual caminho seguir, para onde ir.

A empresa, neste cenário, acaba como um barco àvelas no oceano: vai para o lado em que o vento bater, fica à deriva, ao sabor das marés. O que, neste momento de tormenta e concorrência cada vez mais acirrada é um perigo para a sobrevivência dos negócios.  

Sem planejamento não há gestão e sem gestão não existem clientes satisfeitos. As empresas precisam compreender que, parafrasear Fernando Pessoa, planejar é preciso, se não viver é impossível.

César Gomes de Freitas é professor do Instituto Federal do Acre (IFAC). Possui Pós-Doutorado pela Universidade Federal Fluminense, doutorado pelo IOC/Fiocruz, mestrado pela UCDB e é bacharel em Administração e Ciências Contábeis.

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