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sábado, abril 20, 2024

Manifestantes organizam protesto contra Bolsonaro no Acre

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No próximo sábado (29), vários movimentos sociais do estado do Acre estão organizando uma carreata contra o governo de Jair Bolsonaro, Hamilton Mourão e Paulo Guedes. “Pão, Vacina, Trabalho e Educação”, é nome dado ao ato e ocorrerá simultaneamente em muitas capitais do Brasil.

A carreata será integrada pela Unidade Classista, Movimento Universidade Popular (MUP), Cagel, União Juventude, Associação da Ufac e dentre outros movimentos.

Reivindicando o impeachment de Bolsonaro, rapidez na vacinação contra o novo coronavírus, o retorno do auxílio emergencial com a quantia de R$ 600,00 e apoiando a CPI da Pandemia, que está em andamento no Senado, os participantes pontuaram outras pautas, como a defesa da educação pública que deverá engrossar o manifesto, tendo em vista que acontece uma greve dos servidores da educação.

Um dos pedidos dos organizadores dos atos e que os participantes façam o uso de máscaras e o distanciamento social, se possível, utilizem álcool gel, respeitando as medidas de segurança.

Os organizadores disseram que a carreata iniciará às 15 horas na Arena Acreana e encerrará às 16 horas, no Colégio Aplicação, e a partir das 16h30, os manifestantes caminharão do Colégio Aplicação e seguirão caminhando até ao Palácio Rio Branco.

O ato chamará também atenção quanto ao corte de verba sofrida pela Universidade Federal do Acre (Ufac). Um corte de R$ 5,2 milhões, do orçamento e que inviabiliza o pagamento dos serviços essenciais da universidade, como de energia elétrica, trabalhadores de limpeza e da segurança, e a compra de insumos para atividades de pesquisa, extensão e ensino, além do pagamento de bolsas de assistência estudantil. Segundo a reitoria da universidade, entre 2020 e 2021 as bolsas já foram reduzidas em mais de 44%.

“Temos que dar um fim às políticas genocidas de Bolsonaro-Mourão e Guedes, por isso vamos construir o ato Nacional em Defesa das Universidades e Institutos Federais, denunciando os ataques à Educação Pública, ao SUS e demais serviços públicos. Defendemos a revogação da Emenda Constitucional 95, e a garantia aos estudantes e a população em geral de Pão, Vacina, Trabalho e Educação”, declarou um dos coordenadores do ato.

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