Na manhã desta segunda-feira (14), os trabalhadores da saúde deram início a greve geral da categoria, em frente à Fundação Hospitalar do Acre (Fundhacre). Os servidores farão ainda uma carreata pelas ruas de Rio Branco até o Palácio Rio Branco, onde ficarão concentrados.
Segundo o o presidente do Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed-AC), Guilherme Pulice serviços de Urgência, Emergência e atendimentos para os casos de covid-19 não serão prejudicados.
O presidente do sindicato afirmou que a pandemia da covid-19 evidenciou os problemas da saúde no Acre.
“Eu acho que a pandemia escancarou todas as feridas que os profissionais enfrentam e a população também que necessita do atendimento desses profissionais. As condições de trabalho não são adequadas, faltam insumos básicos, estrutura mínima para atender as pessoas que buscam atendimento. Não dá mais para tolerar. As condições são péssimas e os direitos dos profissionais estão sendo subtraídos, lutamos por direito. Não pedimos aumento e sim de resgate de direitos que foram retirados paulatinamente em governos passados, mas que foi prometido pelo governador Gladson”, declarou.
A categoria afirma que a decisão foi tomada a partir das sucessivas recusas na tentativa de reajuste do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) por parte do governo do estado, além de diversos outros problemas enfrentados pelos profissionais.
O objetivo do movimento é pressionar os gestores a implementar melhorias, além de chamar a atenção da sociedade para os obstáculos que comprometem a qualidade do atendimento nas unidades públicas. Outras reivindicações são a gratificação de 20% de insalubridade até a regularização do novo LTCAT, o pagamento retroativo do adicional Covid-19 de dezembro de 2020, revisão da Lei do Igesac, fornecimento de insumos necessários para o exercício profissional, concurso público e a recomposição das perdas inflacionárias.