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quinta-feira, abril 18, 2024

Com 6 meses de salário atrasado, mais de 30 vigias são demitidos em Cruzeiro do Sul

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Cerca de 34 vigias que monitoravam em escolas estaduais e no Estádio Arena do Juruá, em Cruzeiro do Sul, denunciaram a empresa Maciel, pois foram demitidos e não receberam seus salários desde dezembro de 2020 e muito menos a rescisão contratual.

De acordo com os vigias, a empresa Maciel declara que o governo do Estado, por meio da secretaria Estadual de Educação, não recebe repassou nenhum pagamento desde dezembro, assim não tem como paga- los.

“A empresa diz que é culpa da secretaria de educação. A gente liga pra lá e eles mandam ter paciência. Já a secretaria de educação fala que é culpa é da empresa. E enquanto isso nós estamos passando necessidade. Têm muitos que não têm o que comer”, disse um dos homens que preferiu não se identificar.

Edmilson, representante da empresa com sede na capital acreana, disse que foi ajuizada uma ação contra a secretaria Estadual de Educação pela falta de pagamento.

“A secretaria de Educação com quem tínhamos contrato decidiu não fazer os repasses atrasados e a empresa decidiu não renovar o contrato e ajuizar a ação. Tentamos resolver da melhor forma até de voltar atrás e renovar caso eles decidisse pagar mas foi tempo perdido, não pagaram, não quiseram acordo. Então estamos levando o caso para justiça”, disse.

A Secretaria Estadual de Educação, por meio da Assessoria de Comunicação do Estado, declarou que o pagamento não foi efetuado devido a problemas da empresa, e que abriu um processo administrativo contra a empresa Maciel, emitindo uma notificação para que fossem apresentados os termos rescisório dos trabalhadores, buscando formas para que sejam feitos os pagamentos diretamente aos vigias.

”A empresa J.O Nascimento, nome fantasia Maciel empreendimentos, está com os processos na secretaria. Contudo, por não comprovar o pagamento dos salários dos trabalhadores, não foi repassado a eles o recurso. Essa é uma exigência da lei e consta em contrato. Recentemente houve várias reuniões com a equipe de governo e empresas e a decisão final era que os pagamentos seriam efetuados por meio de termos administrativos, diretamente na conta dos trabalhadores mas a empresa optou por não assinar o termo. A vigência do contrato deles estava se encerrando no mês de abril e só então a secretaria foi informada que já tinha sido dado aviso aos trabalhadores. Sendo assim, foi aberto processo administrativo contra a empresa e emitida notificação para que fosse apresentado o quanto antes os termos de rescisão. Somente com o envio dessas comprovações por parte da empresa é que a secretaria poderá dar andamento e efetuar o pagamento diretamente aos trabalhadores por meio de liminar na justiça”, esclareceu.

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