O nível do Rio Negro subiu para 29,98 metros, nesta terça-feira (1º), ultrapassando em 1 centímetro a cota recorde de 2012. Com a marca, Manaus registra a maior cheia de sua história, desde o início dos registros, em 1902.
Mais de 24 mil famílias foram prejudicadas em pelo menos 15 bairros da capital. Ao todo, foram construídos mais de 9 mil metros de pontes de madeira, as chamadas marombas, nas regiões mais afetadas.
A água invade lojas e comerciantes relatam prejuízos. Lojistas tiveram os estabelecimentos alagados, mesmo com as contenções em forma de barreira para impedir a entrada da água.
Ruas do centro estão interditadas com a subida da água. Muitos moradores são obrigados a abandonar suas casas, mas alguns resistem em deixar tudo para trás. Nas casas invadidas pela água, a presença de bichos é constante. Uma família teve a cozinha invadida por peixes trazidos pela correnteza.
A rotina dos moradores do Centro é diretamente prejudicada, pois além das dificuldades para realizar tarefas simples, como entrar e sair de casa por causa da falta de pontes, há o medo de contaminação pela água insalubre.
O local onde funcionava a principal e mais tradicional feira da capital, a Manaus Moderna, também foi inundado e os feirantes foram transferidos para uma balsa.


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