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sábado, abril 20, 2024

Malafaia acusa Ciro Nogueira, Fábio Faria e Flávia Arruda de serem contra Mendonça no STF

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O pastor evangélico Silas Malafaia subiu o tom e cobrou dos ministros Ciro Nogueira (Casa Civil), Fábio Faria (Comunicações) e Flávia Arruda (Secretaria de Governo) apoio explícito à indicação de André Mendonça ao Supremo Tribunal Federal (STF).

“Não é pastor que está indicando. É uma vergonha, um preconceito e uma tremenda de uma safadeza. São ministros políticos e são obrigados a defender a indicação do presidente Bolsonaro e a trabalhar a favor de André Mendonça”, esbravejou o bispo nesta segunda-feira (11/10), em vídeo publicado no YouTube.

Malafaia alega no vídeo que os evangélicos não indicaram o ex-advogado-geral da União e ex-ministro da Justiça e Segurança Pública ao posto. “A indicação foi do presidente Jair Messias Bolsonaro”, afirmou, em vídeo, mostrando irritação.

Para Silas, os ministros palacianos, que são os mais próximos do presidente, são obrigados a entrar na defesa de Mendonça.

Segundo a versão de Malafaia, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) apenas consultou religiosos se Mendonça seria “terrivelmente evangélico”.

Essa é uma das promessas de campanha de Bolsonaro. À época, ele garantiu que indicaria um ministro evangélico ao STF. “Nós, líderes evangélicos, não indicamos. O presidente nos perguntou se ele era ‘terrivelmente evangélico’”, frisou.

A indicação de Mendonça está parada no Senado há quase três meses. Ele foi indicado para a vaga do ex-ministro Marco Aurélio Mello em 13 de julho. Desde 19 de agosto, a indicação está na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, onde nem mesmo teve relator designado por David Alcolumbre (DEM-AP), presidente da CCJ.

No domingo (10/10), Bolsonaro reclamou da demora para a marcação da sabatina. “Quem não está permitindo a sabatina é o Davi Alcolumbre, pessoa que eu ajudei na ocasião das eleições. Teve tudo que foi possível durante dois anos comigo e de repente ele não quer o André Mendonça”, criticou.

O presidente completou. “Quem pode não querer é o plenário do Senado, não é ele. Ele pode votar contra. Agora o que ele está fazendo não se faz. A indicação é minha”, disse Bolsonaro a populares, em Guarujá (SP), onde está aproveitando o feriado prolongado.

  • Fonte: Metrópoles.
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