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sexta-feira, abril 26, 2024

Vacinada na Bolívia com Sputinik, blogueira acreana é barrada de entrar no navio do Wesley Safadão

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Na tarde do último sábado (20), a blogueira acreana Juliana Vellegas, foi barrada ao tentar embarcar no MZS Preziosa, na cidade de Santos, em São Paulo. No cruzeiro que terá três dias de festa em alto mar, irá acontecer a gravação do DVD do cantor Wesley Safadão, incluso no projeto WS On Board.

A blogueira já havia anunciado aos seus mais de 190 mil seguidores que estaria na plateia na gravação do DVD, porém, foi surpreendida ao ter a carteira de vacinação contra a Covid-19 negada pela equipe do navio.

Vellegas se imunizou na Bolívia russa Sputnik V, ainda não aprovada Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no Brasil. A influencer conta que tomou as duas doses porque o Acre ainda não estava vacinando sua faixa etária no estado, por conta disso recorreu ao país vizinho. “Eu não entrei no navio por uma coisa que eu deixei passar, literalmente, não me atentei a isso”.

Ela afirma ainda que resolveu se vacinar na Bolívia após seu marido, que é médico, se contaminar pelo novo coronavírus. “Sou descendente de bolivianos, meu avô, meus tios são bolivianos, tenho parentes em Cobija. No Acre não havia chegado minha idade de vacinar e fui para a Bolívia e vacinei a primeira e segunda dose lá da Sputnik”.

Vellegas relata que não esperava ser barrada ao tentar embarcar no navio, pois já havia feito viagem internacional e saído para vários estados brasileiros e participado de eventos apresentando a carteira de vacinação boliviana. “Quando chegou na hora de embarcar no navio, eles olharam minha carteira e não me deixaram entrar porque a vacina não é aceita em território brasileiro. Eu não sabia que a Sputnik não vale no Brasil”.

A influenciadora diz que conversou por horas, foi até à Anvisa, se humilhou para tentar embarcar, porém não conseguiu, mesmo com teste de Covid-19 apresentando resultado negativo. “Estou muito triste, em estado de choque, mas estou bem. Eu vi o Safadão há um mês. Queria estar no DVD”.

Segundo a blogueira, ela havia comprado ingressos para a cabine há cerca de dois anos, antes mesmo do início da pandemia. Vale ressaltar que o navio só pode embarcar com 75% da capacidade por conta da pandemia. “Deus não queria que eu fosse, não quis que eu estivesse lá. Eu deixei esse erro bobo passar. Poderia ter tomado a dose única aqui”, lamentou.

Vellegas teve que adquirir o crédito da cabine para um próximo navio, ainda sem data para ocorrer o evento. “Estou destruída por dentro. Eu não quero mais falar que estou em canto nenhum, só quero agora aparecer nos cantos e dizer ‘gente, eu tô aqui’. Não acredito que seja olho gordo, nem nada. É porque não era pra ser, passou batido, não me toquei e tá tudo bem”, finalizou.

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