Dados divulgados pelo Ministério da Saúde nesta quinta-feira (17) apontam que a média móvel de novos casos no Brasil completou uma semana em queda. Este é o maior período que o índice segue em declínio desde o recorde de infecções causado pela variante ômicron.
Com 131.049 infecções nas últimas 24 horas, o índice chegou a 116.905,0, uma diminuição de 38% em relação há duas semanas. Desse modo, o número médio de brasileiros infectados segue sem registro de aumento desde 6 de fevereiro, depois de mais de 40 dias em crescimento. A média de testagens positivas é ainda a menor desde 20 de janeiro, há quase um mês.
A análise da situação pandêmica é feita a partir da variação de 15% fixada por infectologistas como ponto de inflexão. Dessa maneira, se um índice registrar um aumento superior a 15% em relação há duas semanas, ele está em alta; se o índice cair mais de 15% em relação ao mesmo período, ele está em queda. Médias que permanecem entre -15% e 15% são definidas como estáveis.
Já o cálculo de médias móveis definido por especialistas consiste em somar todos os registros dos últimos 14 dias e dividir o total por 14. Assim, é possível ter uma visão ampla do atual momento da pandemia.
A média móvel de mortes, no entanto, segue em alta no país. Com 1.128 óbitos por Covid-19 nas últimas 24 horas, o índice chegou a 840,7, um aumento de 19% em relação há 14 dias. Esse é o menor aumento registrado no número médio de vítimas fatais desde 12 de janeiro.
Com 131.049 novos casos e 1.128 mortes, o Brasil chega a 27.937.835 diagnósticos de Covid-19 e 641.902 óbitos desde o início da pandemia.