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Tragédia em Petrópolis: um ano após celebrar cerimônia de casamento, padre realiza velório e sepultamento de casal

Por Redação Juruá em Tempo.21 de fevereiro de 20223 Minutos de Leitura
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PETRÓPOLIS — Em dezembro de 2020, o padre Alan Rodrigues celebrava com muita alegria a união do casal Sara Walsh, de 32 anos, e Bernardo Albuquerque. Na época, ele comandava a Paróquia de Santo Antônio, que fica no bairro do Alto da Serra, em Petrópolis. A alegria era maior ainda, pois o ambos eram frequentadores da igreja e colaboradores nos projetos sociais desenvolvidos. No último sábado, o sentimento era o pior possível. Padre Alan realizou o velório e sepultamento do casal, que morreu soterrado na tragédia no Morro da Oficina na terça-feira da semana passada. As buscas na localidade e em outras regiões entraram no sétimo dia.

Atualmente comandando a Paróquia de São Sebastião de Carangola, no bairro Cidade Nova, ele relembra com muito carinho e saudades a amizade com o casal, cuja felicidade ajudou a sacramentar e acompanhou durante o último ano e que tendia a aumentar, já que a gravidez estava nos planos.

— Nós sempre fomos muito próximos, eles eram como filhos para mim, além de amigos. Ela inclusive havia me chamado para ser padrinho de crisma dela, mas infelizmente eu não pude por que tive compromissos na data. A cerimônia foi linda, pelas fotos você vê a felicidade. Agora eles estavam planejando ter filhos, era um casal muito maduro e preparado. Não vou ter mais a companhia, a brincadeira, pois eles eram muito bem humorados — lamentou Padre Alan.

Na tarde de terça-feira, com o temporal que caiu na cidade, os grupos de WhatsApp foram utilizados para troca de informações entre os moradores. Preocupado, Padre Alan ficou atento, pois sua igreja poderia ser disponibilizada em caso de emergências na região da Cidade Nova, o que infelizmente não aconteceu.

No entanto, pouco depois veio a notícia que mudou tudo. Havia ocorrido um deslizamento no Morro da Oficina. Rapidamente ele tentou entrar em contato com a família de Sara e Bernardo. Depois de aguardar, veio a notícia que mais temia.

— Eles estavam morando no Morro da Oficina, a casa deles não sobrou nada. Assim que as notícias começaram a circular em grupos de whatsapp, eu logo perguntei para a familia. Aí a familia comunicou que eles estavam soterrados e infelizmente a gente já sabia — contou.

Essa não foi a primeira vez que Padre Alan vivencia uma tragédia causada pela chuva. Em 2011, ele comandava uma paróquia em Teresópolis, quando um forte temporal em 11 de janeiro de 2011 arrasou a cidade, deixando 382 mortos.

— Eu me considero um sobrevivente de Teresópolis. Em 2011, a minha paróquia, Sagrado Coração de Jesus, na Barra do Embuí. Em frente ficava o Morro do Espanhol, que também teve muita morte, foi uma coisa catastrófica. Na verdade, eu estou revivendo essas cenas todas — relembrou Padre Alan, que em um período de luto como esse, costuma oferecer conforto e uma palavra para aqueles que sofreram perdas na tragédia, mas que a seu modo vive o luto também. Antes e depois das chuvas, veja destruição em pontos atingidos

— O padre também é um homem, então a gente sente as dores de toda a humanidade. Embora a nossa informação, o nosso preparo espiritual seja mais intenso, humanamente a gente tem pele, tem hormonios. A gente sofre como qualquer outra pessoa — concluiu.

  • Fonte: O Globo.
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