Dados divulgados pelo Ministério da Saúde nesta quarta-feira (9) apontam que a média móvel de mortes no Brasil segue abaixo de 500 por uma semana consecutiva após longo período com recorde de infecções causado pela variante ômicron. A última vez que o número médio de vítimas fatais esteve menor do que este valor foi em 28 de janeiro, há 40 dias.
Com 669 mortes registradas nas últimas 24 horas, o índice chegou a 499,7, uma diminuição de 38% em relação há 14 dias, e segue em declínio há 13 dias, algo inédito em 2022. Já a média móvel de novos casos também dá indícios de um recuo da pandemia em todo o país. Com 54.906 diagnósticos nesta quarta, o índice chegou a 50.158,3, uma queda de 48% em relação há duas semanas, e segue em diminuição desde 25 de fevereiro.
A análise da situação pandêmica é feita a partir da variação de 15% fixada por infectologistas como ponto de inflexão. Dessa maneira, se um índice registrar um aumento superior a 15% em relação há duas semanas, ele está em alta; se o índice cair mais de 15% em relação ao mesmo período, ele está em queda. Médias que permanecem entre -15% e 15% são definidas como estáveis.
Já o cálculo de médias móveis definido por especialistas consiste em somar todos os registros dos últimos 14 dias e dividir o total por 14. Assim, é possível ter uma visão ampla do atual momento pandêmico.
Com 54.906 novos casos e 669 mortes, o Brasil chega a 29.193.268 diagnósticos de Covid-19 e 653.498 óbitos desde o início da pandemia.
Os gráficos ao final da matéria mostram a evolução diária da média móvel no Brasil, nas cinco regiões geográficas e nos 26 estados da Federação (mais o Distrito Federal).
- Fonte: Veja Abril.

