O presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), tem costuras acertadas em 23 estados incluindo o Acre por meio da pré-candidatura à reeleição do governador Gladson Cameli (PP) e ainda discute a escolha de candidatos no Amapá, no Rio Grande do Norte e no Distrito Federal, informa reportagem do jornal O Globo deste domingo (19).

O Globo também diz que o PT de Lula tem palanques definidos em 15 estados e que no Acre o Partido dos Trabalhadores e o PSB, seu principal aliado, tentam resolver impasses, assim como no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Rio, Espírito Santo, Paraíba e Amapá.

Já Ciro Gomes vive um caso típico desse no Rio, onde o pré-candidato do PDT ao governo, Rodrigo Neves, mantém diálogo constante com Lula. O presidenciável pedetista acertou seus palanques em nove estados. Em 17, ainda busca um aliado. Até no Ceará, o candidato não foi definido. Na Bahia, há um caso peculiar: o PDT está na chapa de ACM Neto (União Brasil), mas o ex-prefeito de Salvador não assegurou apoio a Ciro.

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MDB e PSDB buscam acerto

Tebet vive uma situação parecida. Ela busca encontrar palanques em 15 estados. Em 12, o cenário está definido. Mas há casos como o do senador Eduardo Braga, no Amazonas, que pode também abrir espaço para Lula. Em Alagoas, o governador Paulo Dantas (MDB), aliado do senador Renan Calheiros, estará com o petista.

Por causa da aliança para apoiar Tebet, MDB e PSDB tentam se acertar também nas disputas estaduais. O principal entrave ainda é o Rio Grande do Sul, onde os emedebistas resistem a abrir mão da pré-candidatura do deputado estadual Gabriel Souza — pela costura desejada pelos tucanos, ele seria vice de Eduardo Leite. No estado de Tebet, o Mato Grosso do Sul, os emedebistas não quiseram compor com o pré-candidato do PSDB, Eduardo Riedel, e mantiveram o nome do ex-governador André Puccinelli. Riedel já afirmou que apoia Bolsonaro. Ele deve ter como candidata ao Senado a ex-ministra Tereza Cristina (União Brasil), caso ela não seja escalada para vice de Bolsonaro. O marido de Tebet, Eduardo Rocha (MDB), segue como secretário do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), padrinho de Riedel.

Palanque de Bolsonaro no Acre

O estado mais bolsonarista do Brasil deve ter cabos eleitorais para além do palanque de Cameli. A pré-candidata do MDB ao governo do Acre, Mara Rocha, afirmou na quinta-feira passada durante o programa Papo Informal, do Notícias da Hora, que Bolsonaro é seu candidato, apesar de o MDB ter Simone Tebet como pré-candidata.

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