Depois que 44 pessoas morreram – incluindo 15 crianças – e mais de 300 ficaram feridas em três dias de disparos de foguetes, militares israelenses e a Jihad Islâmica Palestina, na Faixa de Gaza, aceitaram uma trégua na noite de domingo (07.ago).
Mediada por Egito e Catar com apoio das Nações Unidas (ONU), a medidade permitiu a circulação de ajuda humanitária e combustível na fronteira palestina.
A falta desse inusmo obrigou a única central elétrica da região a interromper as atividades, deixando a população e até serviços de saúde sem energia elétrica.
Nesta 2ª feira (08.ago), o exército israelense anunciou a reabertura dos postos fronteiriços entre Israel e Gaza, tanto para “fins humanitários” como para pessoas e bens.
Israel também concordou em respeitar o acordo e terminar as hostilidades, mas ambas as partes ressaltaram que mantêm o “direito de responder fortemente” a qualquer violação.
Por parte da Palestina, o secretário-geral da Jihad Islâmica, Ziad al-Nakhala, disse que firmou o acordo porque o Egito garantiu que atenderia algumas exigências.
“Exigimos que o inimigo (Israel) liberte o nosso irmão que está em greve de fome, Khalil Awawda, e que liberte o sheik Bassem al-Saadi”, disse al-Nakhala a jornais locais.
O Egito informou que está trabalhando para libertar Awawda e “transferi-lo para tratamento”. Disse também que tenta a libertação de al-Saadi “o mais rápido possível”.
Com Informações SBT News