Em julho de 2022, o SAD detectou 1.739 quilômetros quadrados de desmatamento na Amazônia Legal, uma redução de 17% em relação a julho de 2021, quando o desmatamento somou 2.095 quilômetros quadrados. O desmatamento detectado em julho deste ano ocorreu no Pará (34%), Amazonas (28%), Acre (15%), Rondônia (11%), Mato Grosso (10%) e Maranhão (2%).
É possível perceber um aumento no percentual de desmatamento no estado acreano, que em junho tinha essa proporção de 9%. O desmatamento nas áreas detectadas no Acre é considerado, em grande parte, de muito alta ou alta intensidade.
Ainda de acordo com os novos dados divulgados pelo Imazon, nos últimos 12 meses, 36% do desmatamento ocorreu na divisa Amazonas-Acre-Rondônia, região conhecida como Amacro, onde grandes áreas desmatadas têm ocupado florestas públicas não destinadas e áreas protegidas.
Na área, a alta nos números de desmate em relação ao ano passado foi de 29%, enquanto a devastação cresceu 3% na região amazônica como um todo.
Já as florestas degradadas na Amazônia Legal somaram 371 quilômetros quadrados em julho de 2022, o que representa um aumento de 1.059% em relação a julho de 2021, quando a degradação detectada foi de 32 quilômetros quadrados.
Em julho de 2022 a degradação foi detectada no Mato Grosso (56%), Pará (19%), Acre (14%), Amazonas (7%) e Rondônia (4%).