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sábado, abril 27, 2024

Ayahuasca, chá conhecido como Santo Daime, é vendido na internet como remédio milagroso

Por redação.

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Meio de propaganda e venda dos mais diversos produtos, de agulha à aeronaves supersônicas, a rede mundial de computadores da internet está sendo utilizada agora para vender a Ayahuasca – ou Santo Daime, a bebida sagrada dos povos originários da Amazônia e que foi popularizada em todo mundo a partir do Acre, no século passado, pelo maranhense Irineu Serra, o criador da doutrina e da religião genuinamente brasileira.

A bebida extraída pelo cozimento de duas plantas nativas da floresta tropical, o cipó Jagube (banisteriopsis caapi) e a folha rainha (psicotria viridis) e de uso sagrado em rituais religiosos, está sendo oferecida na internet como um floral capaz de curar várias doenças.

De acordo com a propaganda, o uso do floral em microdose é recomendado para clarear a visão sobre a própria vida, com o combate à depressão, ansiedade, vícios, confusão mental, estresse, insônia, desânimo, ao promover “reprogramação mental e reconexão espiritual”, além de “dá lucidez para todo tipo de confusão ou dúvida, traz relaxamento e ajuda a descansar a mente, eliminando o medo trazendo assim o entendimento de processos internos através da ampliação de sua consciência”.

A propaganda é feita pelo aplicativo “Amazônia Sagrada”, que pode ser acessado pelo endereço eletrônico https://www.amazoniasagrada.com.br/, com promessa de entrega para todo o Brasil.

No site de propaganda, as vantagens continuam sendo oferecidas. De acordo com as informações, o produto “auxilia na recuperação de doenças psicossomáticas e transtornos emocionais. Esses são apenas uma parte entre dezenas de benefícios que o floral microdose floral de Ayahuasca pode proporcionar para os usuários do floral original”.

Ainda de acordo com a propaganda, “o uso frequente desta medicina homeopática, acontece em um conjunto de efeitos sutis que melhoram a situações, mentais, emocionais e físicas de quem usa gradativamente sem a necessidade de passar pelo processo de limpeza físico emocional que é causado pela ingestão do chá convencional”.

A ideia – prosseguem os promotores das vendas – ideia não é substituir o chá puro, mas oferecer um tratamento alternativo e complementar diário com um acesso por meio prático e acessível para aqueles que gostam de ter contato com a sagrada medicina da floresta.

  • Por Tião Maia, do Contilnet.
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