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Home»COTIDIANO

Com vazante no rio Acre, Defesa Civil não descarta transbordamento

Por Redação Jurua em Tempo16 de janeiro de 2023Updated:16 de janeiro de 20232 Minutos de Leitura
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O nível das águas do rio Acre segue baixando desde o início do mês de janeiro. Na última sexta-feira (14), o rio teve um decréscimo de 1,32 metros. As medições desta segunda-feira (16), mostram que o nível do rio está com 5,86 metros. Na última quarta-feira (12), o rio media 7,78 metros.

Relativamente, não muda muita coisa, pois em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com os dados da Defesa Civil de Rio Branco, em 2022, o Rio Acre seguia com 5 metros e 62 centímetros nesta mesma data.

Nos últimos oito anos, essa medição segue sendo uma das mais baixas. No ano de 2015, durante esse mesmo período, estava com 10,72 metros, o terceiro maior volume. Os anos de 2018 e 2019 seguiram com os maiores níveis, 12,54 em 2018 e 13,35 cm em 2019.

Em 2021 a cota estava maior do que em 2022. No dia 10 de fevereiro de 2021, houve um transbordamento, no ano de 2022 apenas em 10 de março o rio atingiu a cota de transbordamento.

“Mesmo com a cota aparentemente baixa, não significa dizer que não há transbordamento futuro”, disse o tenente-coronel Cláudio Falcão, coordenador da Defesa Civil de Rio Branco. Nessas últimas 24 horas, no município de Assis Brasil, o rio aumentou cerca de 3,5 metros, em Xapuri mais de 2 metros e Capixaba, 1 metro.

Em Rio Branco, as chuvas não têm sido constantes durante esse período, mas todos os impactos que estão acima – as montantes vindas do Peru e as demais cidades que antecedem a capital, tem impacto futuro em Rio Branco.

O nível do rio Acre na capital é consideravelmente seguro, pois seus afluentes, os rios São Pedro, Xapuri e o Riozinho do Rola não estão aumentando. Segundo o tenente-coronel, pode haver uma mudança repentina. A preocupação segue sendo o transbordamento.

No dia 10 de fevereiro de 2021 houve um transbordamento, no ano de 2022 apenas no dia de 10 de março o rio transbordou. Normalmente nos períodos de cheia, que vão de janeiro até início de abril. Após maio, caso não alcance uma cota maior, os problemas com o abastecimento de água podem ser afetados.

 

Com informações Contilnet

Por: Redação O Juruá em Tempo
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