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Fogo, seca e corte seletivo degradam 38% da Amazônia, aponta Unicamp

Por Redação Juruá em Tempo.30 de janeiro de 20233 Minutos de Leitura
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O fogo, a seca extrema, o corte seletivo de madeira e o chamado efeito de borda, nas áreas vizinhas a floresta desmatada, são responsáveis por 38% da degradação da Amazônia e devem ser, em 2050, uma das principais fontes de emissão de carbono, independente do aumento ou diminuição do desmatamento.

A afirmação é de um estudo coordenado pelo pesquisador David Lapola, do Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura (Cepagri) da Unicamp, que reuniu 31 colaboradores e foi publicado na conceituada revista cientifica Science. Para o líder da pesquisa, é preciso um esforço global para salvar a floresta.

“Para reverter esses processos, seria preciso eliminar o uso de fogo na agricultura e pecuária, que acabam pulando para a mata. Cessar a exploração predatória de madeira. Mas a questão da seca não seria um problema só do Brasil e dos países amazônicos. Mesmo que façam a lição de casa, de parar o desmatamento e outras ilegalidades, se outros países não diminuírem a emissão de gases de efeito estufa, as secas causadas pelo desequilíbrio climático continuaram a degradar a Amazônia”, afirma.

A pesquisa teve como base estudos anteriores e imagens de satélite, e analisou, pela primeira vez, os dados das causas de degradação de forma integrada. O período analisado é de 2001 a 2018 – os cientistas não tiveram acesso a dados dos últimos quatros anos e Lapola reconhece que o cenário de degradação pode ter evoluído.

“A área degradada e as emissões de carbono de degradação são iguais ou até maiores do que as de desmatamento”, destaca o pesquisador da Unicamp.

Degradação x desmatamento

Meio ambiente e a preservação da Amazônia em pauta — Foto: BBC
Meio ambiente e a preservação da Amazônia em pauta — Foto: BBC

Lapola ressalta que a pesquisa focou em um processo de destruição florestal da Amazônia que vinha sendo pouco estudo, apesar de atingir grandes áreas.

O pesquisador explica que ao contrário do desmatamento, com corte rasos de árvores e que transforma o ambiente, que deixa de ser floresta e se transforma em pastagem ou plantação, a degradação são perturbações provocadas pelo homem que interfere na qualidade da floresta, sem que ela deixe de ser uma.

Na prática, essas interferências (fogo, corte seletivo de madeira, efeito de borda e seca) podem não ser tão visíveis quanto grandes áreas desmatadas, mas prejudicam a vida da floresta. Cada qual com sua característica.

“O fogo, que basicamente na região amazônica tem origem pelo homem, ele atinge áreas menores que as secas, mas atinge de forma intensa. Onde pega fogo uma vez, acaba tirando uma boa parte da biomassa. Se a área é incendiada duas, três vezes, acaba desconfigurando a floresta. A seca extrema tem impacto menor, de 1 a 2% da biomassa, mas atinge áreas muito grandes”, explica Lapola.

O pesquisador desata que o comércio predatório de madeiras de lei, que se difere de áreas de desmatamento, também prejudica a floresta. E as áreas expostas onde há o corte indiscriminado também sofrem com efeitos de desequilíbrio, principalmente pelas questões climáticas.

Floresta Amazônica e o efeito de borda, onde trecho de floresta sofre desequilíbrio da área desmatada — Foto: Reuters
Floresta Amazônica e o efeito de borda, onde trecho de floresta sofre desequilíbrio da área desmatada — Foto: Reuters

Próximos passos

Ao ressaltar que a degradação da Floresta Amazônica é um processo independente do desmatamento, David Lapola reforça a importância da necessidades de políticas públicas para coibir o problema, atingindo quem faz e financia as ações.

Do ponto de vista da ciência, a ideia dos pesquisadores é avançar no entendimento da dinâmica dessa degradação na floresta. “Estamos em conversas preliminares com o grupo central que mais colaborou no estudo, de aprofundar essa questão”, completa.

Por: g1.
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